terça-feira, 25 de julho de 2006

Assassinos!

Soldados israelitas, comandados por uma corja de assassinos, semeiam a morte e a destruição, no Líbano e na Palestina. Escribas portugueses, ávidos de sangue, tecem longos panegíricos aos assassinos e pedem mais. Mais sangue, mais morte, mais dor. Assim mostrando que a propaganda pode ser parte integrante do arsenal terrorista. Sempre pronto a disparar contra a Paz, contra o desenvolvimento social, contra os que persistem em fazer da dignidade uma forma de vida.
Estes bandalhos, iguais aos que por esse mundo sempre se dedicaram a lamber o rabo aos donos poderosos, usam e abusam de adornos e argumentos formais para embrulhar a ignomínia. Mas na verdade são cúmplices dos assassinos israelitas. Cada gota de sangue derramada é também responsabilidade sua.
Olho as fotografias do horror: prédios esventrados, milhares de feridos e mortos, tantas crianças assassinadas – e as que sobrevivem, meu deus, como padecem – e não me sai da cabeça a voz de infames cultores do ódio pedindo a Israel que prossiga a ofensiva nazi. Na sombra, coniventes patrocinadores da barbárie babam-se de gula pelo o momento em que as respectivas empresas serão chamadas à tarefa de reconstruir as infraestruturas agora destruídas.
A verdadeira natureza da besta, criada com desvelo pelos nazis norte-americanos, surge representada na foto em que crianças e adolescentes israelitas autografam bombas que no Líbano vão aniquilar outras crianças como elas.

1 comentário:

zemanel disse...

Outra bomba. Enquanto o sr Bush dorme.
Nas terras das Religiões corre o sangue. O clamor dos inocentes.
Em nome dos Deuses.
Nada é relativo. Porque a morte nunca é relativa.
Enquanto o Sr Bush dorme em paz.
Nas terras dos profetas, sente-se o cheiro da morte.
Medida em Petrodóloares.
Não há silêncio que nos sossegue.
Nem o sono tranquilo do Sr. Bush. Ou a gargalhada de Blair.
Foram as bombas no Kosovo e calámos.
Foi a intentona na Venezuela e calámos.
A invasão afegã e a “libertação” do Iraque.
Calámos.
Silenciámos,
O julgamento e o assassínio de Milosevic.
A fantochada.
Aceitámos tudo.
Tudo!
Enquanto o Sr Bush se divertia.
a mandar e a desmandar
como um cowboy texano
um tiranete afogado em Jack Daniels
Não nos calamos mais.
Não podemos.
Nada é relativo. A morte tem autor.
O assassino tem rosto.
O nome do Império.
A barbárie semeada pelo Império.
É urgente Resistir ao Império.
É urgente Combater o Império.
E Os aliados do Império.
Em nome dos povos das arábias
e dos que seguem a estrela de David.
Porque todos sofrem.
A tirania do terror.
A Lei do mais forte.
Porque não consentimos mais
Este relativismo, esta Ordem (?)
Manchada de morte
E silêncio cúmplice.
A mentira consentida
Em nome de Deuses,
Enquanto jorra em Petrodólares
O sangue inocente.
Sempre vermelho
Aqui, agora e nas Terras dos Profetas!

É tempo de Lutar
É por isso, nesta hora, que Te agradeço, Deus,
Por não ter um Deus a quem chamar.


jmp
Julho 2006