
Estes bandalhos, iguais aos que por esse mundo sempre se dedicaram a lamber o rabo aos donos poderosos, usam e abusam de adornos e argumentos formais para embrulhar a ignomínia. Mas na verdade são cúmplices dos assassinos israelitas. Cada gota de sangue derramada é também responsabilidade sua.
Olho as fotografias do horror: prédios esventrados, milhares de feridos e mortos, tantas crianças assassinadas – e as que sobrevivem, meu deus, como padecem – e não me sai da cabeça a voz de infames cultores do ódio pedindo a Israel que prossiga a ofensiva nazi. Na sombra, coniventes patrocinadores da barbárie babam-se de gula pelo o momento em que as respectivas empresas serão chamadas à tarefa de reconstruir as infraestruturas agora destruídas.
A verdadeira natureza da besta, criada com desvelo pelos nazis norte-americanos, surge representada na foto em que crianças e adolescentes israelitas autografam bombas que no Líbano vão aniquilar outras crianças como elas.
4 comentários:
Ouço o depoimento de um pai libanês.
A casa foi cercada pelos israelitas às 4 horas da madrugada. Entraram no seu lar, entre berros e tiros, enquanto as crianças dormiam. À coronhada foram espoliados da sua própria habitação, entre o medo, as lágrimas e muita incompreensão!
O pai libanês e os seus pequenos filhos, foram obrigados a ajoelharem-se perante o inimigo israelita, numa atitude de humilhação, na rua frente à sua casa. Ouviram o som frio dos disparados, os insultos obscenos, o grito ariano, já quase esquecido!
Os inocentes jorrando sangue caíam, na rua destruída pelas bombas semitas.
A pequena e inofensiva Mirian, ficou com as balas do ódio israelita, alojadas no seu pequennino braço!
No hospital, o pai tenta esconder a sua tristeza, ansiedade, desespero e medo, perante a filha deitada, ligada a um soro que lhe ameniza o sofrimento das balas assassinas, do inimigo nazi!
Os soldados israelitas, soldados do ódio, do despotismo, levaram-lhe os seus outros filhos.
“Eles precisam muito de mim. Com onze anos, precisam muito de mim! Entreguem-me os meus filhos, não lhes façam mal”
O pai libanês, não chora!
Os olhos não têm o brilho do homem livre que era, há umas semanas atrás.
São olhos de terror, desânimo, angústia de quem espera pelos desígnios dos seus filhos meninos, nas mãos dos soldados inimigos.
No Líbano, centenas de mortos, milhares de feridos, milhões de desalojados!
A União Europeia vira o olhar perante mais um vergonhoso genocídio israelita, apoiados pelo seu amigo americano!
GR
Manifestação de Solidariedade
Para com os povos da
Palestina e Líbia
Amanhã - 4ª feira - 26 de Julho
Lisboa - às 18h30 frente à embaixada de Israel (Rua António Enes)
Porto – às 18h00 na Praça da Batalha
Não à impunidade!
Não sei o que te diga camarada.
Apenas que a humanidade está longe daquilo que aparenta ser. É visível em comportamentos primários e irracionais como este e outros ainda bem frescos na nossa memória.
São assassinos legitimados por todos "nós", que calados consentimos.
Outra bomba. Enquanto o sr Bush dorme.
Nas terras das Religiões corre o sangue. O clamor dos inocentes.
Em nome dos Deuses.
Nada é relativo. Porque a morte nunca é relativa.
Enquanto o Sr Bush dorme em paz.
Nas terras dos profetas, sente-se o cheiro da morte.
Medida em Petrodóloares.
Não há silêncio que nos sossegue.
Nem o sono tranquilo do Sr. Bush. Ou a gargalhada de Blair.
Foram as bombas no Kosovo e calámos.
Foi a intentona na Venezuela e calámos.
A invasão afegã e a “libertação” do Iraque.
Calámos.
Silenciámos,
O julgamento e o assassínio de Milosevic.
A fantochada.
Aceitámos tudo.
Tudo!
Enquanto o Sr Bush se divertia.
a mandar e a desmandar
como um cowboy texano
um tiranete afogado em Jack Daniels
Não nos calamos mais.
Não podemos.
Nada é relativo. A morte tem autor.
O assassino tem rosto.
O nome do Império.
A barbárie semeada pelo Império.
É urgente Resistir ao Império.
É urgente Combater o Império.
E Os aliados do Império.
Em nome dos povos das arábias
e dos que seguem a estrela de David.
Porque todos sofrem.
A tirania do terror.
A Lei do mais forte.
Porque não consentimos mais
Este relativismo, esta Ordem (?)
Manchada de morte
E silêncio cúmplice.
A mentira consentida
Em nome de Deuses,
Enquanto jorra em Petrodólares
O sangue inocente.
Sempre vermelho
Aqui, agora e nas Terras dos Profetas!
É tempo de Lutar
É por isso, nesta hora, que Te agradeço, Deus,
Por não ter um Deus a quem chamar.
jmp
Julho 2006
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