terça-feira, 16 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Viva o PCP!
A vigarice é tanta, tanta a sem vergonha, que os merdosos que sob a capa de jornalista não fazem senão reproduzir a voz dos donos, empenharam-se em desvalorizar o magnífico resultado obtido pela CDU nas ultimas eleições para o Parlamento europeu.
Mais de 70 000 votos conseguidos, através de uma subida extraordinária conseguida em todos os distritos nacionais, não só desmentem o conto do vigário do declínio eleitoral do PCP, como confirmam as reais possibilidades de subida e reforço eleitoral dos comunistas e seus aliados. Ora isto, manifestamente, contraria os planos de Belmiro Azevedo e quejandos.
Afinal, tanto investimento no be, tanta mordomia aos trotskistas encapotados, haveria de ter por certo o revés dos que, no PCP, fazem da luta contra a barbárie do capitalismo, o motivo principal das suas vidas.
Daí até perceberem que o BE não vale a pena, vai um salto de caracol. E quando esse momento chegar, quando as televisões e jornais dos patrões silenciarem os histriónicos guinchos de louçã, daniel oliveira e fernando rosas - o historiador do regime - vai ser o bom e o bonito.
O be canibalizou o voto descontente do ps. O be capitalizou politica e fugazmente o que os gatos fedorento fruem no momento humorístico nacional. Uns e outros são fruto do políticamente correcto e partilham, em igual medida, o horror aos princípios. O seu desaparecimento será inevitável, embora o be possa ainda ajudar a assassinar muita resistência ao capitalismo.
Veja-se o exemplo do seu representante na comissão de trabalhadores da Auto-europa e perceber-se-á a gelatina de que é feito, de que são feitos os louçã, rosas e oliveiras.
O PCP, que sabe não poder contar , felizmente, com os favores dos detentores do poder, é um Partido forjado na luta, com quase um século de existência, honesto, com projecto e conhecimento dos problemas nacionais. Por isso valoriza o importante facto de mais 70 000 portugueses terem depositado na sua gloriosa bandeira a confiança no futuro.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Racismo inoculado
As casas são bonitas, de construção recente, equipadas com aspirador central, equipamentos de cozinha, ar-condicionado, garagens e, sobretudo, baratas. Mas não se vendem.
É verdade que a crise, que o putativo engenheiro Sócratas prometeu resolver e só agravou, não ajuda. Mas o que diz o vendedor é que os interessados não compram as casas por outra razão: estão localizadas mesmo defronte do conhecido bairro da Cova da Moura.
E as pessoas dizem que não querem os filhos em escolas de pretos. Assim mesmo. Claro que se forem interrogadas, recusarão assumir-se racistas. Só não querem os filhos a partilhar professores com outras raças. Como antes não queriam os filhos casados com minorias. Mas, claro, tirando este pormenorzinho, não se julgam nada racistas…
Portugal está cada vez mais intolerante. A diferença incomoda, afasta, coloca em confronto povos afectados pelo mesmo mal, o neoliberalismo criminoso. Mesmo que os factos digam que a Buraca é uma terra pacífica, não adianta. Porque as notícias apontam os pretos, os ciganos ou romenos, como os maus da fita.
Onde deveria existir diversidade cultural, cresce a exclusão. Todos contra todos, enquanto os bandidos fazem crescer o lucro, fruto da exploração a que nos submetem.
sábado, 6 de junho de 2009
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