A propósito do XVIII Congresso do PCP, os órgãos de comunicação social convocaram o habitual coro anticomunista para comentar não o que viram, mas o que às suas deformadas cabeçorras se afigura mais conveniente.
Inevitável, o coro de disparates faria fugir de vergonha os autores de tais patranhas se acaso dispusessem da mais pequena réstea de dignidade. Mas como são flibusteiros encartados - e nessa medida endinheirados - bolsaram tranquilos as enormidades do costume.
E a nossa democracia não pemite aos comunistas o contraditório, o esclarecimento, a desmontagem das mentiras. Como pode assim existir competição eleitoral séria? Vivemos numa ditadura neoliberal. E aos Belmiros e quejandos que a controlam não é necessário proferir palavra. Porque para isso sobram consciências de aluguer, smpre prontas a reproduzir a voz dos donos.
Carlos Magno, o pequenote anticomunista de trazer no bolso, chegou ao ponto de afirmar que o slogan do PCP "Sim, é possível", foi copiado da campanha do Obama. Alertado pela colega de rádio para o facto de o Partido muito antes de Barack usar essa expressão, manteve a afirmação. Porque sim.
Foi quanto bastou para que uma série de parvinhos glosassem a mentira, sem cuidarem de saber do logro em que cairam. Analfabetos e boçais.
O que eles não entendem, porque não os deixam e não querem, é que por mais que nos decretem acabados, ultrapassados, isolados, eu sei lá, hão-de ter-nos aqui, de pé sempre, reafirmando os ideais de Marx, Lénine e Álvaro Cunhal.
Não por teimosia, mas porque para nós não faz sentido viver a vida de outra forma. Onde existir uma injustiça, lutaremos. Onde nascer o sonho, caminharemos. Uns e outros de mãos dadas e unidos. Porque a coesão é fonte e condição da nossa força. Por mais que os coveiros habituais decretem o fim da história, desiludam-se: no PCP, com o PCP, resistiremos! E o queremos é muito claro: acabar com o capitalismo e construir uma sociedade socialista.