O século passado conheceu acontecimentos exaltantes. Destaco três: a Revolução russa de 1917, a revolução cubana de 1959 e a nossa, de Abril de 1974. Em comum têm a reacção criminosa que sofreram por parte dos EUA, potência que não admite a dignidade inerente aos povos soberanos.
A Rússia logo sofreu a invasão de 22 países capitalistas e sabotagens de toda a ordem. Cuba, além da invasão da baía dos porcos e do bloqueio, teve que suportar ataques reiterados de terroristas municiados pelos EUA e pela máfia anticubana. A nossa revolução foi atacada logo no dia 25, e basta relembrar a actividade do mafioso Carlucci e seus apaniguados lusitanos.
Quando pretendem submeter um povo aos seus ditames, os nazis de Washington não vacilam na utilização de todos os meios ao seu alcance. Por isso assassinaram Allende e milhares de chilenos por intermédio de Pinochet. Destruiram Granada, a Nicarágua Sandinista e patrocinaram todas as ditaduras de Strossener a Somoza.
Agora, depois de assassinarem centenas de milhar de iraquianos, contribuem denodadamente para nova ofensiva contra CUBA. Criaram uma figurinha, há anos associada a terroristas conhecidos, compuseram-lhe a imagem e depois de adequado estágio na Suíça, fizeram-na reentrar novamente em CUBA, ordenaram aos seus lacaios que lhe divulgassem o nome e lhe ofertassem um prémio.
Num repente, a menina Y tornou-se numa estrela planetária. O que diz não interessa. Afinal de contas limita-se a repetir, com roupagem nova, as mesmíssimas coisas que os seus mentores ideológicos disparam contra a revolução cubana desde o início. Mas por enquanto vai brilhando. Porque surge como a menina vitimada pela “censura castrista”.
A mesma censura que afinal lhe permite ter um blogue, que disponibiliza espaços públicos com acesso à net e, pelos vistos, lhe permite viver do dinheiro que ganha com os escritos que produz.
E que nojo causa constatar que os mesmos que em Portugal silenciam todas as lutas e, servilmente, adulam o poder, se colocam em bicos de pés gemendo pela Y. Os mesmos que ostracizam os desempregados, os idosos com pensões de miséria, as vítimas dos pedófilos, os perseguidos por convicções ideológicas, grunhem agora contra revolucionários que toda a vida lutaram pelo bem comum. Contra o capitalismo!