quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A reescrita da História e os falsários

O tempo em que vivemos caracteriza-se por um ataque feroz, dos que tudo possuem, aos povos de todo o mundo. Um dos objectivos que essa investida procura é a submissão ideológica dos oprimidos à lábia destruidora dos opressores, mestres na reescrita da História.


Como comunista, observo com nojo as mentiras que escroques e bandidos do pior quilate vomitam sobre gerações sucessivas de revolucionários, alvo preferencial das maiores atrocidades. E tudo por persistirem na luta contra o capitalismo, na luta pelo comunismo.


Considero que, ante esses crimes reiterados, temos o indeclinável dever de ripostar com a força indestrutível da verdade. O que exige de nós uma atenção permanente à mentira e um esforço permanente de reposição da realidade.


Bem sei que os meios de que dispomos são, incomensuravelmente, mais pequenos. Mas se todos persistirmos nessa tarefa, os falsários não vencerão.


Apenas dois exemplos: 

  • sobre o tratado germano-soviético: existem provas concludentes da inevitabilidade com que a URSS se viu obrigada a subscrevê-lo, como forma de ganhar tempo e prepar uma melhor resposta à futura agressão nazi, ante a cobarde e criminosa inacção da Inglaterra, França e Polónia, cujos dirigentes esperavam que Hitler derrotasse os bolcheviques. Apesar disso,os descendentes políticos dos que tudo fizeram para agradar ao nazismo, persistem na calúnia contra o país dos sovietes.
  • sobre o massacre de Katyn: aquando da invasão nazi da URSS, em 22 de Junho de 1941, os soviéticos foram forçados a abandonar a parte da polónia que ocuparam como forma de afastar os nazis das suas fronteiras. Estes chacinaram milhares de militares polacos e decidiram, numa monstruosa operação de propaganda anticomunista, atribuir tal chacina aos heróicos combatentes do exército vermelho. Apesar das provas existentes - os cadáveres foram baleados com as munições alemãs e a data da morte é posterior à retirada soviética - dementes anticomunistas preferem hoje aceitar como verdadeira a versão de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de adolf Hitler.
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