Como se bastasse apenas carregar-lhes num botão embutido, para que não se note como estão programados, os homens do sistema, amestradas criaturas de que Pavlov tanto falou, repetem em uníssono as mesmíssimas coisas. Seja a propósito da necessidade de mais austeridade para os trabalhadores, da limitação de direitos ou da contenção orçamental, seja, no plano internacional, dominado pelo amo Bush, a necessidade de falar mal dos que desagradam ao imperialismo.
A uma só voz, repetem as mesmas baboseiras, convictos de que dizem verdades incontestáveis, adoptando o mesmo ar seráfico e emproado, pigarreando levemente quando acham que isso lhes confere nobreza ou distinção. Estes asnos que, se convidados a tal, venderiam as próprias mães a troco de qualquer mordomia, cobardes até ao tutano, peroram alarvemente sobre direitos humanos – os direitos que apenas os da casta a que pertencem podem desfrutar – ao mesmo tempo que exigem a punição dos povos que persistem em afrontar o império de que Bush é ponta degradante.
Que nojo, senhores!
A uma só voz, repetem as mesmas baboseiras, convictos de que dizem verdades incontestáveis, adoptando o mesmo ar seráfico e emproado, pigarreando levemente quando acham que isso lhes confere nobreza ou distinção. Estes asnos que, se convidados a tal, venderiam as próprias mães a troco de qualquer mordomia, cobardes até ao tutano, peroram alarvemente sobre direitos humanos – os direitos que apenas os da casta a que pertencem podem desfrutar – ao mesmo tempo que exigem a punição dos povos que persistem em afrontar o império de que Bush é ponta degradante.
Que nojo, senhores!
1 comentário:
Pois é, Pedro. É talqual tu dizes.
E que nojo nas duas acepções do vocábulo. No adamastoriano de tristeza, e no actual de volta ao estomago!
Mas cá vamos... vale a pena lutar!
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