
Mamãe velha venha ouvir comigo
O bater da chuva lá no seu portão
É um bater de amigo que
vibra dentro do meu coração
A chuva amiga mamãe velha a chuva
Que há tanto tempo não batia assim
Ouvi dizer que a cidade velha a ilha toda
Em poucos dias já virou jardim
Dizem que o campo se cobriu de verde
Da cor mais bela porque é a cor da esperança
E a terra agora é mesmo cabo verde
É a tempestade que virou bonança
Mamãe velha venha ouvir comigo
O bater da chuva lá no seu portão
É um bater de amigo que
vibra dentro do meu coração
A chuva amiga mamãe velha a chuva
Que há tanto tempo não batia assim
Ouvi dizer que a cidade velha a ilha toda
Em poucos dias já virou jardim
Venha comigo mamãe velha, venha
Recobre a força e chegue-se ao portão
A chuva amiga já falou, mantenha
e bate dentro do meu coração
Mamãe velha venha ouvir comigo
O bater da chuva lá no seu portão
É um bater de amigo que
vibra dentro do meu coração
A chuva amiga mamãe velha a chuva
Que há tanto tempo não batia assim
Ouvi dizer que a cidade velha a ilha toda
Em poucos dias já virou jardim
4 comentários:
Hoje, foi para mim reconfortante e até necessário ler este poema.
Um belo poema amigo!
GR
Ora bolas,
Lá voltou o Pedro Namora aos poetas fraquitos.
Amilcar Cabral é, por certo, um herói respeitabilíssmo da libertação colonial. Mas como poeta... coitadito.
provavelmente o funes até ouve Fafá de Belém cantar mamãe velha e gosta.
coitadito de ti ô memorioso.
Funes Você é pobre até de juízo....
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