terça-feira, 29 de julho de 2008

A NÃO PERDER!!!

Carta do presidente Venezuelano ao heróico Comandante Fidel Castro Ruiz

Sobre a detenção de Remedios Garcia Albert


Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


Face às notícias vindas a público da detenção da cidadã espanhola Remedios Garcia Albert o Partido Comunista Português:

1 – Expressa a sua solidariedade a esta activista espanhola dos movimentos pela paz e de solidariedade com os povos, membro da OSPAAAL (Organização de Solidariedade com os povos da Ásia, África e América Latina), Organização Não Governamental espanhola cujo objecto social é a busca da paz, da solidariedade e da solução negociada de conflitos com base nos princípios do direito internacional humanitário.

2 - Denuncia a criminosa onda de repressão do regime de Alvaro Uribe que numa violenta campanha intimidatória e de clara violação dos mais elementares direitos e liberdades dos cidadãos colombianos visa todos aqueles que na Colômbia não colaboram na política de nova escalada do conflito militar. Campanha essa que se tem traduzido na prisão, perseguição, indiciação criminal e mesmo morte, dos que se empenharam na recente tentativa humanitária de troca de prisioneiros entre as FARC e o exército colombiano - como o recente caso do assassinato de Guillermo Rivera dirigente sindical e membro do partido político Pólo Democrático Alternativo vem mais uma vez comprovar – e que parece agora, com este inaceitável episódio de “caça às bruxas” em Espanha, querer ser exportada para a Europa.

3 – Alerta para o facto de com esta detenção política se tentar lançar deliberadamente a confusão entre contactos com as partes beligerantes no conflito colombiano com vista à sua resolução pacífica e “colaboração com organizações terroristas”.

4 – Chama a atenção que a detenção de Remédios Garcia foi efectuada à luz de legislação dita “anti-terrorista” que em nome de um suposto combate ao terrorismo, visa a restrição das liberdades dos cidadãos e a criminalização das pessoas e organizações que não se rendem à ordem mundial do imperialismo.

5 – Reafirma a sua solidariedade com o povo e as forças que na Colômbia prosseguem a luta contra o regime fascista de Uribe – actual testa de ferro da administração Bush no continente latino-americano – pela democracia, a justiça social e a solução política e negociada do conflito colombiano e reafirma a sua posição de que um primeiro passo para a paz é o início de negociações entre as partes beligerantes para a troca humanitária de prisioneiros.

6 – Rejeitando a política de intimidação e perseguição que visa com esta acção instaurar na Europa - com a cumplicidade de alguns governos europeus - o mesmo clima de perseguição política vigente na Colômbia, o PCP reitera a sua solidariedade a Remedios Garcia e a todos aqueles que dedicam a sua vida e as suas forças à luta pela paz, a democracia e os direitos humanos, contra o imperialismo, o militarismo e a guerra.

O que te terá feito mudar tanto????

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Esta luta também é nossa!

Que pena que em Portugal nada se faça de semelhante. Sobretudo porque as famílias afectadas não contam com qualquer apoio governamental específico que atenue a dor imensa e ajude a ganhar a batalha decisiva.


Bethânia, Caetano e Dona Canô cantam Oração da Mãe Menininha

Com um grande abraço ao SAMUEL, pela revelação deste momento mágico.


terça-feira, 15 de julho de 2008

Com as FARC, com Manuel Marulanda Vélez, contra o fascismo!


Comunicado del Movimiento Juvenil Bolivariano
ABP/13/06/2008

Donde cantan los tucanes, donde el colosal verde cómplice se derrama sobre la montaña, donde el arado del campesino humilde hace parir la tierra, en el humo de los cañones que lanzan palomas de fuego, donde el sudor brota de la frente del obrero, entre las paginas abiertas de un libro que se sabe explorado por la mirada curiosa del estudiante, en el tropel y la alegría de sentirnos forjadores de patria, en las entrañas de la fértil tierra negra, entre la muchedumbre y las calles del viejo pueblo, en medio de cantos de aves inmortales, embebido en Colombia entera… yace la presencia del Comandante en Jefe.


Invicto en su brega contra el descomunal enemigo, muerto mil veces y mil veces vivo, como hoy, nuestro querido viejo, sigue conduciendo con acierto las columnas de quienes seguimos combatiendo junto a él, con nuevos gritos que reclaman libertad. Habrá que hacer mucho para emular al gran comandante de hombres y mujeres libres, habrá que darlo todo, esta vida y otras más para alcanzar su histórico ejemplo, para rasgar el techo de su talla revolucionaria.


La juventud bolivariana de la Colombia comunera, extiende su juramento hecho ante El Libertador, sobre su imagen guerrillera… vencer y mil veces vencer, es nuestro grito de compromiso que se junta al de miles de farianos que hoy siguen haciendo tronar los fusiles libertarios en honor a su presencia indeleble. Sentimos dolor por su partida física, porque es de humanos sentirlo…porque somos camaradas, pero no habrá silencio ni tristeza prolongada por su ausencia, porque no existe tal. Estuvo y estará por siempre Manuel Marulanda Vélez entre nuestra pólvora y nuestro sencillo amor revolucionario por el pueblo.


Seguirá siendo su ejemplo, su vida inagotable en experiencia combativa, la más diáfana fuente de consejos y orientaciones para triunfar. Han de saber los pueblos de la América Nuestra y sus juventudes, que habrá en este rincón de la Patria Grande, un gran puñado de hombre y mujeres, dispuesto a darlo todo por caminar junto a nuestro pueblo hacia la concreción de la Nueva Colombia y el Socialismo. Será ello nuestros mejores honores rendidos al Comandante en Jefe, al Camarada Manuel. ¡Con Bolívar y Manuel, con el pueblo al poder!


Dirección Nacional Movimiento Juvenil Bolivariano Desde la clandestinidad, Junio 8 de 2008


A CORJA

O governo de Sócrates é uma excrescência, um aglomerado de trapaceiros políticos, uma mentira permanente, uma corja de cobardes de peito inchado contra os trabalhadores, mas subserviente e de cócoras ante o patronato.

Não formam um governo, são um bando. Chusma miserável sempre pronta a rosnar contra os que produzem riqueza. O único propósito que têm é destruir o que resta do que Abril possibilitou. Agora é o direito a férias. Se os deixarem hão-de colocar-nos nas galés.

Que quem elegeu estes dejectos tenha consciência do atoleiro em que nos colocou. Eles não governam, destroem. Não há uma única coisa que tenham feito em prol dos trabalhadores que os elegeram. Com o socialismo na lapela, não passam de malfeitores ao serviço da CIP, da CAP e da CCP.

E claro, da CIA, que os premeia permanentemente desde que apadrinhou o Mário Soares logo em Abril de 1974.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Nicolai Ostrovski

Acabei de reler um dos livros que mais marcou a minha adolescência: Assim Foi Temperado o Aço, de Nicolai Ostrovski. Escrito em 1930, quando o autor tinha 24 anos e estava praticamente cego, o livro mostra bem a têmpera dos comunistas que edificaram a URSS, sob condições terríveis, nomeadamente a invasão criminosa de 24 potências capitalistas que tudo fizeram para que a revolução fracassasse.
A tudo resistiram os comunistas, nomeadamente, os jovens. que perceberam que era no poder soviético que estava o futuro. Considero fundamental o exemplo de abnegação, heroísmo e resistência que Ostrovski encarnou sem um queixume, bem como a crença fundamentada no futuro socialista da humanidade.
Kortchaguine, personagem principal da epopeia, deu tudo, de forma desinteressada pelo ideal que abraçou. Ora essa determinação influenciou e continuará a determinar para a luta, sucessivas gerações de jovens, que identificam hoje no neoliberalismo a besta sanguinária a abater.
Foi muito bom ter relido o livro. Vou dedicar uma prateleira para o colocar ao lado do Francisco, do Caminho das Aves e de tantos outros heróis censurados pelo fascismo actual. Eles são a melhor demonstração de que os coveiros apressados se enganaram. O comunismo não só não morreu como está presente no coração de milhões de seres humanos em todo o mundo.
A luta continua, camarada Ostrovski e podes ter a certeza de que o teu sacrifício não foi em vão. Somos muitos milhões os que estamos dispostos a empunhar a honrada bandeira que nos legaram Marx, Engelx e Lénine.