domingo, 23 de janeiro de 2011

EU VOTO FRANCISCO LOPES


Amanhã, o nosso candidato vai submeter-se a sufrágio. Julgo que das pessoas sérias nenhuma contestará a verdade elementar: Francisco Lopes fez uma campanha fenomenal. Falou verdade, como é timbre do PCP, e com a legitimidade dos que sempre lutaram contra os ladrões que nos desgovernam e têm desgovernado, apontou os responsáveis pelo estábulo em que nos encerraram. E a solução para mudar este estado de coisas.

Pessoalmente, sinto-me honrado e orgulhoso pelo desempenho do Francisco Lopes e de todo o colectivo partidário. Mais orgulhoso ainda por constatar que esta campanha, feita por homens e mulheres – apetece-me evocar uma parte de O Caminho das Aves em que se descreve a chegada de pessoas para dizer os nomes todos – chegou a muita gente honrada que, com filiação partidária diferente decidiu apoiar o nosso candidato. Obrigado, por todos, à Isabel e ao pai…

Mas, queridos amigos e sobretudo, camaradas, não nos iludamos: estas eleições não são livres, nem democráticas. Formalmente, concerteza. Mas na substância, o tratamento que a comunicação social deu às diferentes candidaturas apenas reiterou o que têm sido as antecedentes disputas eleitorais. Todo o tempo de antena para favorecer e consolidar a bipolarização. Toda a discriminação, ódio e perseguição à candidatura comunista.

Para mim, a disputa eleitoral é apenas mais uma frente de luta e nem sequer a mais importante. O eleitorado está envenenado por anos de políticas executadas por ladrões diplomados e tende a considerar todos iguais. Embora de forma boçal e masoquista continue a votar sempre nos mesmos.

Não tenho dúvidas quanto à impossibilidade de eleições justas e democráticas em Portugal. Se não fosse a magnífica campanha que desenvolvemos, em que cada voto conquistado custa imensamente mais do que aos outros, talvez obtivéssemos um resultado eleitoral desagradável. Por isso considero tão importantes termos a noção do terreno em que nos movemos: movediço, liderado por ladrões e mafiosos do pior, que usam a política para mascarar os seus propósitos criminosos. Ladrões, traficantes de droga, pedófilos, eis o grosso da manada, habilitada sem dúvida a perorar longamente sobre os excelsos princípios democráticos.

Mas no fundo, se pudessem, o que não nos fariam. Considero que já ganhámos: o nosso Francisco Lopes, que conheço como honrado combatente há mais de trinta anos, foi um mensageiro excelente das nossas propostas e da crítica frontal que fazemos aos vendilhões da pátria.

Por isso, independentemente de percentagens redutoras, ou talvez por elas, deixo aqui a minha saudação:
Viva o candidato Francisco Lopes!
Viva o Partido Comunista Português!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Obrigado, CUBA!



O Dr. Marcus Dutra, médico brasileiro licenciado na Escuela Latinoamericana de Medicina (ELAM), a prestar serviço numa comunidade indígena chamada Nabasanuka, na Venezuela, escreveu o seguinte comentário, que é importante partilhar porque ilumina a dimensão humanista da Revolução Cubana

Arleen querida,
No había visto el texto que escribiste por Cubadebate, gracias por las palabras que me dedicas. Seguro que si no fuera por la Revolución cubana y la Revolución bolivariana jamás sería posible nada de eso. Y qué casualidad que me hayas enviado el correo hoy; ayer por la noche, a las 4 de la mañana en punto, yo había realizado un parto a una señora con eclampsia, convulsionó, le apliqué todo el tratamiento y las medidas en lo posible, pues yo no cuento aquí con todos los recursos de un hospital, ni tenía tiempo para trasladarla a otro centro porque era de madrugada.

La lancha del ambulatorio no tenía una sola gota de gasolina, y ya ella había empezado a parir. El hecho es que después de todo el estrés de la situación, donde era posible que ella no viviera, bueno, al final nació bien el niño, un varón, gordito. La madre comenzó a mejorar, estuve toda la noche a su lado, pendiente de cualquier cosa. Ella se mejoró, no convulsionó, la presión se normalizó, ya no tenía dolor, estaba tranquila, el medicamento iba bajando lentamente junto al suero… Todo se calmó.

Cuando ella se durmió y yo pude salir afuera a tomar aire, eran como dije las 4 de la mañana. Caminé por el pequeño muelle que hay frente al ambulatorio, hecho de tablas semipodridas, un silencio tomaba cuenta de la comunidad, algunas casitas con las luces prendidas brillando solo lo suficiente que permiten las velas, un perro acostado sobre las tablas, y el silencio profundo de todo ese pueblo. No podia dejar de sentirme feliz por haber ayudado a la madre y a su hijo. Un orgullo sano tomó cuenta de mi alma, y al sentir eso no podia dejar de preguntar:
 
coño, ¿sabrá Fidel la exacta dimensión del bien que ha hecho a la humanidad? ¿Acaso imaginará que en una pequeñísima comunidad del estado más pobre de Venezuela frente al Orinoco, a las 4 de la mañana hay un médico hijo de la ELAM salvando a la gente que había sido olvidada por todos? ¿Podrá él comprender cuánto lo necesitan, cuánto se necesitan hombres como él para hacer la felicidad de los seres humanos? ¿Entenderá que no hay palabras suficientes para calificarlo? Y acaso, ¿sabrá el niño algún día que si no fuera por Fidel Castro él mismo no tendría vida?

Es decir, sin Revolución no habría ELAM, sin ELAM yo no habría sido medico, y si yo no estuviera acá, en el momento que convulsionó la madre y hubiera actuado a tiempo el niño probablemente iba a morir, o quizás la madre. Fue entonces, Arleen, que sentí más que nunca el orgullo de todos los internacionalistas cubanos, los que partieron a Argelia en el 60, los que fueron al Congo, los que estuvieron con el Che en Bolivia, los que pelearon en Angola, y sentí un frío en la barriga, Arleen, cuando me enteré de que ahora yo soy un internacionalista cubano también… un soldado, un revolucionario, a la orden de la Revolución cubana, y de este increíble gigante, Fidel Castro.

Si algo no se entiende de esto que escribo de manera apurada, es que el deseo de compartir eso contigo es muy fuerte, y no puedo dejar para después. Además ya tocan a la puerta, llamando por el médico, parece que viene un niño con deshidratación. Tengo que ir. Cuídate mucho por allá, gracias por las palabras tan bellas,  y sí, claro que puedes compartir mi correo, no hay problema, un beso grande.
 
Marcus

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mário Castrim - Poemas do Avante!



Ser comunista, hoje

Esperança:
é a maneira
como o futuro fala
ao nosso ouvido.
Depois
há que saber
organiza-lo.
Então
os comunistas entram em acção.


Versos muito pessoais

III

És livre?
Isto é:
quem amas?

IV

Realizo-me no acto de pagar
as quotas do Partido.
Não tem nada de heróico.
Nada mais natural
como beijar o filho
na hora de deitar.

V

Leio
o AVANTE!
devagar
e com toda a atenção
como se o escrevesse.

domingo, 16 de janeiro de 2011

DESAFIO


Não afianço que a solução
ideal
para a Humanidade
fosse aquela da URSS
(aliás nunca pensei
que fosse o ideal
embora não andasse
longe de o pensar
e paguei caro
pela avaliação
que depois fiz de mim)

Portanto, não digo.
Mas digo que
com todos os erros
e todos os desvios
(e até se quiserem
alguns crimes)
jamais houve na História
sistema que estivesse
mais perto da justiça.
Achas que não?
Então diz-me qual foi.
Mas diz.
Não abanes apenas a cabeça.

Mário Castrim, in Poemas do Avante!

A SEITA GUINCHA!


Prometi que não escrevia sobre isto. Prometi, mas apesar de fazer um esforço para me conter, não consigo cumprir. O assassinato de Castro – que em vida sempre considerei um ser desprezível - forneceu à seita pedófila a oportunidade para, de forma repugnante, esgrimir os mesmos argumentos que usara contra as vítimas do designado Processo Casa Pia.
Ratazanas abjectas, guinchando impropérios contra o homicida, cada um deles exigindo a punição mais severa do que o antecedente e esforçando-se por demonstrar que o jovem é o único responsável pelo que sucedeu.
Assim se entende a posição que durante anos assumiram em defesa dos arguidos condenados por abuso sexual de crianças. No fundo, nem se suportam, mas estão amarrados, uns aos outros, pelo conhecimento recíproco dos abusos que cometeram e continuam a perpetrar e pela detenção de meios de prova que usam como elemento de obtenção de preeminências e mordomias.   
E muitos deles estarão certamente aliviados: afinal, vivências idênticas, muitas consubstanciando crimes de abuso sexual de crianças, poderiam ter tido o mesmo desfecho. Talvez os portugueses percebam que o mundo cor-de-rosa que lhes é servido se funda em excrementos perfumados, bem vestidos e idolatrados, mas sem pinga de dignidade ou princípios. 

sábado, 15 de janeiro de 2011

As mãos do cartaz

Pedindo desculpa pelo asco que a mera visão do símbolo abaixo por certo provocará em quantos, como eu, considerem a respectiva agremiação um pérfido clube de traidores, gostaria de saber de quem é a autoria do poema que encontrei no blogue Aldeia Olímpica.




As mãos do cartaz


São mãos apertadas
Cruzadas
Tratadas
Gravadas
Na grelha.
São mãos bajulantes
Pedantes
Tratantes
São mãos de Gonelha.
São mãos de verniz
De gente feliz
Que pousa pra telas.
São mãos de água e sal
São mãos de cristal
São mãos amarelas.
São mãos de pecebe
De quem nunca teve
Canseiras nem lidas.
São mãos indolentes
São mãos repelentes
São mãos corrompidas.
São mãos que recebem
Que esmolam
Que pedem
Favores do patrão.
São mãos ordinárias
De chulos de párias
Do povo é que não.
São mãos de labregos
São mãos de carrego
De jóias brilhantes.
São mãos de vadio
De gente sem brio
São mãos de moinantes.
São mãos de perfume
São lepra são estrume
Do pão da intriga.
São mãos de arrivistas
Tartufos golpistas
De faca na liga.
São mãos desenhadas
Limpinhas peladas
Limadas sem dor.
São mãos ascorosas
Cheirosas vaidosas
São mãos de estupor.
São mãos de melaço
De por ao regaço
Na hora do chá.
São mãos de canalha
São mãos de navalha
Como outras não há.
São mãos de algodão
Veludo aldrabão
Tecido incapaz.
São mãos da traição
E da corrupção
As mãos do cartaz.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não surpreende



É um facto que o comício da candidatura de Francisco Lopes, no Porto, foi a maior iniciativa de massas até agora realizada por qualquer das candidaturas, no âmbito da pré-campanha e da campanha das presidenciais.
Que esse facto, incontestável, não tenha sido assinalado em nenhum jornal diário, não surpreende, antes confirma a prática dos média dominantes em relação a tudo o que se relaciona com esta candidatura: foi assim na pré-campanha, assim será na campanha – e na noite das eleições e nos dias que se lhe seguirão…

E no entanto, se quisessem cumprir o seu papel de órgãos de informação, eles tinham muito que informar acerca desta candidatura e do que a distingue de todas as outras.
Por exemplo: que outro candidato, além de Francisco Lopes, pode dizer – dizendo a verdade – que a sua candidatura nasceu da luta das massas trabalhadoras contra a política de direita e que nela não há lugar para qualquer comprometimento com a política de direita?; que outro candidato, além de Francisco Lopes, pode dizer – dizendo a verdade – que a sua candidatura é patriótica e de esquerda e tem nos valores e nos ideais de Abril uma referência fundamental?; que outro candidato, além de Francisco Lopes, pode dizer – dizendo a verdade – que a sua candidatura tomou «a posição necessária e corajosa» de dizer «não» ao OE de flagelação dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País?; que outro candidato, além de Francisco Lopes, pode dizer – dizendo a verdade – que assume um compromisso claro quanto ao futuro: ruptura e mudança de política e afirmação de uma alternativa e de um novo rumo para Portugal?

Trata-se, como se vê, de diferenças que espelham as singularidades desta candidatura, os seus traços distintivos em relação a qualquer das outras – enfim, diferenças que, em princípio, seriam notícia...

Mas não. O que não surpreende, sendo os jornais de quem são...
E já agora acrescento uma outra característica única nesta candidatura: no dia 24 de Janeiro e seguintes, seja qual for o resultado eleitoral que tiver obtido, ela vai continuar na luta ao lado dos trabalhadores.
Porque a luta continua – o que também não surpreende...

José Casanova, in Avante! de 13 de Janeiro de 2011

Como é digna a diplomacia de um país revolucionário


                             Réplica del Ministro de Relaciones Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, a los Estados Unidos y la Unión Europea en la sesión de la Asamblea General bajo el tema “Necesidad de poner fin el bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por los Estados Unidos de América contra Cuba”. Nueva York, 26 de octubre del 2010.

Señor Presidente:

Agradezco mucho sus palabras a los trece oradores y a las delegaciones presentes en esta imprevista sesión vespertina.

Sobre lo dicho por Estados Unidos y la Unión Europea:

Esta es la décimo novena ocasión en que la delegación de Estados Unidos nos repite lo mismo.
El bloqueo es un acto de guerra económica y un acto de genocidio. ¿Será que el Departamento de Estado no ha hecho la tarea, no ha estudiado el asunto? El año pasado leí aquí los artículos de las Convenciones correspondientes.  Leo otra vez:
“Artículo II: (…) Se entiende por genocidio cualquiera de los actos mencionados a continuación:
“Inciso b) Lesión grave a la integridad física o mental de los miembros del grupo;
“Inciso c) Sometimiento intencional del grupo a condiciones de existencia que hayan de acarrear su destrucción física total o parcial.”

Ya leí hoy aquí el famoso Memorandum del señor Mallory.
No son “argumentos ideológicos” del pasado. El bloqueo es un viejo témpano que queda de la Guerra Fría. El asunto no es la retórica, sino el acto de agresión a Cuba.
El propósito de Estados Unidos no es ayudar  ni apoyar al pueblo cubano. Se sabe que el bloqueo provoca privaciones y sufrimientos. No provoca muertes porque la Revolución cubana lo impide. ¿Cómo podría explicarse que se castigue a los niños cubanos como se ha descrito aquí? Si se quisiera ayudar o apoyar al pueblo cubano, lo único que habría que hacer es levantar el bloqueo de inmediato.

¿Por qué impiden a los norteamericanos visitar Cuba y recibir información de primera mano? ¿Por qué restringen los llamados contactos “pueblo a pueblo”? Los pretextos para el bloqueo han ido cambiando. Primero la supuesta  pertenencia al eje sino-soviético, después la llamada exportación de la Revolución a América Latina, luego la presencia de tropas cubanas en África para ayudar a derrotar al apartheid, a preservar la independencia de Angola y lograr la de Namibia.

Después, la manipulación sobre los derechos humanos. Pero el bloqueo es una violación brutal de los derechos humanos de los cubanos. Estamos dispuestos a discutir sobre violaciones de derechos humanos. Podemos empezar por el campo de concentración de Guantánamo, donde se tortura y no existe el hábeas corpus. Es el reino de las “Comisiones Militares”, fuera del Estado de derecho. ¿Podría la delegación norteamericana explicar qué pasó en los campos de Abu Ghraib, Bagram y Nama?

¿Se instruyó cargos a los responsables? ¿Se instruyó de cargos a quienes autorizaron en los gobiernos europeos las cárceles secretas en Europa y los vuelos secretos de la CIA con personas secuestradas? ¿Podría aclararlo el representante de la Unión Europea?
Podemos hablar de Wikileaks. ¿por qué no nos cuentan algo sobre las atrocidades que recogen los 75 mil documentos sobre crímenes en Afganistán y los 400 mil sobre Iraq?



¿Qué pueden decirnos sobre las ejecuciones extrajudiciales que proclamó Bush en su famoso discurso del “Estado de la Unión” del 2003 bajo el aplauso del Congreso? ¿Qué ha hecho el actual gobierno con los responsables? ¿Acaso el Comando Conjunto de Operaciones Especiales fue disuelto? ¿Las órdenes y autorizaciones ejecutivas fueron revocadas o están en vigor? ¿Es verdad que el Jefe de ese Comando, el General McChrystal, reportaba directamente al vicepresidente Cheney? Podemos discutir también sobre la violencia brutal y con alta tecnología que llaman “contrainsurgencia”.


Los cambios en Cuba son asunto de los cubanos. Cambiaremos todo lo que deba ser cambiado, para bien de los cubanos, pero no le pediremos opinión al gobierno de Estados Unidos. Escogimos libremente nuestro destino. Para eso hicimos una Revolución. Serán cambios soberanos, no “gestos”. Sabemos que para Estados Unidos lo único suficiente sería instaurar en Cuba un gobierno pro-yanqui. Pero eso no va a ocurrir.

¿Quieren avanzar en telecomunicaciones? Levanten las medidas de bloqueo que hacen imposibles los negocios en ese campo y cesen el robo de fondos cubanos. Eliminen las medidas de bloqueo que restringen severamente el acceso a internet de los cubanos.
¿Quieren cooperación entre nuestras universidades? Eliminen las restricciones a los intercambios académicos, estudiantiles, científicos y culturales y permitan establecer acuerdos entre esas instituciones.

¿Quieren cooperación contra el narcotráfico, el terrorismo, el tráfico de personas, los desastres naturales, el correo postal? Respondan, al menos, las propuestas que hemos presentado hace más de un año, sin condición alguna. El gobierno de Estados Unidos ha cambiado, pero el financiamiento a la subversión interna en Cuba se mantiene igual. Un alto funcionario de la USAID confirmó ayer al periodista Tracey Eaton que, en el último período, han hecho llegar 15,6 millones de dólares a (cito) “individuos en el terreno en Cuba”. Así llaman a sus mercenarios.
Las transmisiones ilegales de radio y televisión siguen.

Los Cinco antiterroristas cubanos siguen en injusta prisión. Recientemente se ha sometido, sin motivo, a Gerardo Hernández Nordelo a confinamiento solitario y se le ha denegado atención médica. Terroristas internacionales confesos como Orlando Bosh y Posada Carriles se pasean libremente en Miami e incluso hacen allí actividad política. Hay conversaciones migratorias, pero la manipulación política de la migración continua con la Ley de Ajuste Cubano y la política de “Pies secos-Pies mojados”.

Otra vez: es totalmente falso que Estados Unidos y Cuba seamos “socios económicos”. Las ventas agrícolas violan todas las normas y prácticas del comercio internacional y libertad de navegación. Se miente en esta sala sobre  supuestas donaciones de ONGs a Cuba por valor de 237 millones de dólares. El bloqueo es abusivamente extraterritorial y afecta a todos los aquí presentes. No es un hecho bilateral.

Señor Presidente: A lo ya dicho sobre la Unión Europea tengo poco que añadir. No le reconocemos autoridad moral ni política alguna para criticar en materia de derechos humanos.
Haría mejor en ocuparse de su brutal política anti-inmigrantes, de la deportación de minorías, de la violenta represión contra los manifestantes y de la creciente exclusión social de sus desempleados y sectores de menos ingresos.

El Parlamento Europeo, con toda desvergüenza y de manera infame, se dedica a premiar a los agentes pagados del gobierno de Estados Unidos en Cuba. Ahora se dice que la llamada Posición Común quedó superada. Ya veremos. Los hechos dirán. Pero, la Unión Europea sueña si cree que podrá normalizar las relaciones con Cuba, existiendo la llamada Posición Común.
Muchas gracias

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A força da verdade!


"Quando as forças reaccionárias dispõem e abusam do Poder, dos recursos e do aparelho do Estado, dos órgãos de comunicação social, nem sempre falar verdade conduz ao êxito imediato. Exemplo flagrante no tempo da ditadura fascista foram as perseguições, as torturas, as condenações, os assassínios de comunistas pela suprema razão que os comunistas diziam a verdade ao povo.
Exemplos flagrantes depois do 25 de Abril é o sistemático silêncio ou a grosseira deturpação das posições do PCP pelos grandes meios de comunicação social controlados pelo governo e a incriminação e condenação como caluniadores daqueles que com inteira verdade desvendam casos gravíssimos de
corrupção nas mais altas esferas. O amor pela verdade pode temporariamente custar caro a quem o exercita. Mas a verdade acaba por triunfar da mentira. A política da mentira está condenada à derrota final. É à política da verdade que o futuro pertence."


Álvaro Cunhal, in O Partido com Paredes de Vidro