quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Contra o nazismo, a determinação do povo soviético

Em 22 de Junho de 1941, a Alemanha nazi invadiu a URSS. Hitler estava convicto de que a destruição do imenso país seria rápida, mas para tristeza de Churchill e Roosevelt, que recusaram aliar-se a Moscovo para combater o nazismo, o heróico povo soviético resistiu e deu um contributo ímpar para a libertação da Europa.

Neste vídeo, filmado em 7 de Novembro de 1941, Stáline exorta à resistência e é impressionante verificar como passados tão poucos meses desde a monstruosa invasão, o líder soviético anuncia já a inevitávelderrota alemã.
Viva a URSS!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O canalha do Expresso

Chama-se Henrique Raposo e periodicamente ataca o PCP, acobertado no Expresso. Desta vez, porém, esmerou-se na mentira e decidiu injuriar Álvaro Cunhal, vomitando aqui a raiva que aprendeu da pide e dos fascistas que venera.

Decidi escrever-lhe ( henrique.raposo79@gmail.com ) e vou ficar à espera de resposta, porque gente desta tem que ser continuamente confrontada com os dejectos que produz:

"Li o seu artigo no Expresso, onde só os democratas do seu calibre, politicamente mentirosos , podem escrever os disparates que entendem, sem possibilidade de contraditório.
Já tinha percebido que não passa de um falaz anticomunista, mas tão repugnante não o imaginava. Por isso quero apenas dizer-lhe que tudo quanto escreveu sobre o PCP e Álvaro Cunhal é mentira e lanço-lhe um desafio: ou prova o que afirmou, difamando um grande patriota, ou assume que é um aldrabão, tão reles que nem sequer se deu ao trabalho de fundamentar a caca que produziu.
Que canalha!"

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quem quer casar com José sócrates?

O povo português mal sobrevive. O desemprego e os despedimentos alastram, o custo de vida aumenta, a educação degrada-se, o acesso à Justiça é só para alguns. E josé sócrates, o putativo engenheiro, apenas vê como prioritário a consagração em lei dos casamentos homossexuais.

Mas que problema é este? As uniões de facto já contam com um tratamento legal que as equipara ao casamento. Se acaso for insuficiente, que se aprofunde até à igualdade, o regime de direitos e obrigações. Mas, num país onde as mulheres continuam a ser perseguidas nos empregos e a ganhar muito menos do que os homens para trabalho igual, que urgência dita esta prioridade socratina senão o politicamente correcto?   

Há quatro anos, quando foi eleito na sequência do golpe de Estado constitucional de Jorge Sampaio, desferido, cada vez tenho menos dúvidas, para que o processo Casa Pia não pudesse decorrer com normalidade, Sócrates fez do ataque aos farmacêuticos a sua causa fundamental. Agora, virou o azimute, seguramente estimulado pelas contas que asseguram existir em Portugal 10% de homossexuais.

Este fulano é um oportunista encartado.  

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Um abraço solidário à Rita Rato

Rita Rato é uma jovem deputada comunista. Na sequência de uma armadilhada entrevista ao Correio da Manhã - jornal que a exemplo dos gémeos do sistema, censura sem vergonha o PCP - está a ser vítima de uma campanha repugnante por parte dos canalhas habituais.
Desde apoiantes de pedófilos conhecidos a traidores e cobardolas encartados, todos querem, como guincham em coro abichanado, "esmiuçar" a referida entrevista, atacando a jovem e corajosa deputada.
Rita, eles não sabem nada do teu profundo humanismo, da tua coragem, da tua dedicação ao povo a que pertences. Quando te atacam - e o movimento miserável nasceu nos queques-rosa do ps e do be - o que pretendem é investir, redicularizando-te - contra o PCP.
Que ladrem e vociferem. Tu és, de facto, de outras coisas. Pertences à vida que se cumpre no combate diário, solidário. Que os répteis te detestem, é inevitável. Choca-os a serenidade e firmeza da tua condição revolucionária. Um pouco por todo o mundo, de Eduardo Galeano a Óscar Niemeyer, de Fidel Castro a Gabriel Garcia Márquez, a tua visão do mundo e a luta contra o politicamente correcto está a marcar posições, a quebrar a fortaleza que julgavam inexpugnável do pensamento único.
Deixo-te um abraço solidário, feliz e honrado por te saber cúmplice no ideal emancipador da humanidade.
A luta continua! 

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Capitalismo é isto



O fulano da foto é o rosto do capitalismo português. Presidente da CIP, vive ainda no tempo em que os patrões afixavam à porta das empresas o cartaz que interditava a entrada a quaisquer direitos dos trabalhadores.

De forma monstruosa e na sequência de dislates anteriores, veio agora sugerir que se não aumente a miséria de salário mínimo existente em Portugal, durante um ano.

Ele que seguramente gasta esse montante em duas ou três refeições, ele que ganha milhões explorando seres humanos sem direitos, acha que os devemos condenar ao agravamento da miséria, para que se não questione as nossas exportações.

Pudesse ele, pudessem os vanzeleres deste país, e comeríamos apenas o estritamente necessário a produzir de sol a sol a riqueza que, avarento, lhe permite a crueldade.

Mas não se julgue que esta manifestação repugnante de desumanidade é obra sua e surge por acaso. É que no dia em que a Assembleia da República abriu, o PCP, fiel como sempre aos compromissos eleitorais e à classe que representa, apresentou várias iniciativas legislativas para favorecer os trabalhadores.

Sócrates, que este marmanjo ama profundamente, pode assim descansar e, elogiando a necessidade de diálogo, recusar a justiça de aceitar as iniciativas comunistas. Ou não fosse ele o dilecto representante da cip e quejandos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

El nombre encontrado

En la sierra mexicana de Nayarit había una comunidad que no tenía nombre. Desde hacía siglos andaba buscando nombre esa comunidad de indios huicholes. Carlos González lo encontró, por pura casualidad.

Este indio huichol había venido a la ciudad de Tepic para comprar semillas y visitar parientes. Al atravesar un basural, recogió un libro tirado entre los desperdicios. Hacía años que Carlos había aprendido a leer la lengua de Castilla, y mal que bien podía. Sentado a la sombra de un alero, empezó a descifrar páginas.

El libro hablaba de un país de nombre raro, que Carlos no sabía ubicar pero que debía estar bien lejos de México, y contaba una historia de hace pocos años. En el camino de regreso, caminando sierra arriba, Carlos siguió leyendo. No podia desprenderse de esta historia de horror y de bravura. El personaje central del libro era un hombre que había sabido cumplir su palabra.

Al llegar a la aldea, Carlos anunció, eufórico: - Por fin tenemos nombre! Y leyó el libro, en voz alta, para todos. La tropezada lectura le ocupó casi una semana. Después, las ciento cincuenta familias votaron. Todas por sí. Con bailares y cantares se selló el bautizo.

Ahora tienen cómo llamarse. Esta comunidad lleva el nombre de un hombre digno, que no dudé a la hora de elegir entre la traición y la muerte.-Voy para Salvador Allende dicen, ahora, los caminantes.


Eduardo Galeano

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A reescrita da História e os falsários

O tempo em que vivemos caracteriza-se por um ataque feroz, dos que tudo possuem, aos povos de todo o mundo. Um dos objectivos que essa investida procura é a submissão ideológica dos oprimidos à lábia destruidora dos opressores, mestres na reescrita da História.


Como comunista, observo com nojo as mentiras que escroques e bandidos do pior quilate vomitam sobre gerações sucessivas de revolucionários, alvo preferencial das maiores atrocidades. E tudo por persistirem na luta contra o capitalismo, na luta pelo comunismo.


Considero que, ante esses crimes reiterados, temos o indeclinável dever de ripostar com a força indestrutível da verdade. O que exige de nós uma atenção permanente à mentira e um esforço permanente de reposição da realidade.


Bem sei que os meios de que dispomos são, incomensuravelmente, mais pequenos. Mas se todos persistirmos nessa tarefa, os falsários não vencerão.


Apenas dois exemplos: 

  • sobre o tratado germano-soviético: existem provas concludentes da inevitabilidade com que a URSS se viu obrigada a subscrevê-lo, como forma de ganhar tempo e prepar uma melhor resposta à futura agressão nazi, ante a cobarde e criminosa inacção da Inglaterra, França e Polónia, cujos dirigentes esperavam que Hitler derrotasse os bolcheviques. Apesar disso,os descendentes políticos dos que tudo fizeram para agradar ao nazismo, persistem na calúnia contra o país dos sovietes.
  • sobre o massacre de Katyn: aquando da invasão nazi da URSS, em 22 de Junho de 1941, os soviéticos foram forçados a abandonar a parte da polónia que ocuparam como forma de afastar os nazis das suas fronteiras. Estes chacinaram milhares de militares polacos e decidiram, numa monstruosa operação de propaganda anticomunista, atribuir tal chacina aos heróicos combatentes do exército vermelho. Apesar das provas existentes - os cadáveres foram baleados com as munições alemãs e a data da morte é posterior à retirada soviética - dementes anticomunistas preferem hoje aceitar como verdadeira a versão de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de adolf Hitler.
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A luta continua!


Lénine 1913,
As três fontes e as três partes constitutivas do Marxismo 




 

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"A doutrina de Marx suscita em todo o mundo civilizado a maior hostilidade e o maior ódio de toda a ciência burguesa (tanto a oficial como a liberal), que vê no marxismo uma espécie de "seita perniciosa". E não se pode esperar outra atitude, pois, numa sociedade baseada na luta de classes não pode haver ciência social "imparcial". De uma forma ou de outra, toda a ciência oficial e liberal defende a escravidão assalariada, enquanto o marxismo declarou uma guerra implacável a essa escravidão. Esperar que a ciência fosse imparcial numa sociedade de escravidão assalariada seria uma ingenuidade tão pueril como esperar que os fabricantes sejam imparciais quanto à questão da conveniência de aumentar os salários dos operários diminuindo os lucros do capital." 

Lénine 

É preciso não ter vergonha...

Segundo o JORNAL DO BLOCO DE ESQUERDA, "ESQUERDA.NET", "O BLOCO FOI A OPOSIÇÃO MAIS FORTE À POLÍTICA DE SÓCRATES".


Em quê? No plágio das iniciativas legislativas do PCP? Na presença frente às câmaras de vídeo, objectivas e microfones, em bicos de pés para usufruirem da luta que os comunistas travaram? No conluio , com o PS, para destruirem o Processo Casa Pia? No abandono das vítimas dos pedófilos? Na invenção da teoria da cabala? No apoio que um seu destacado dirigente forneceu à exploração na Autoeuropa?
Na mentira e demagogia que usam para atacar o PCP no site que possuem? Na exigência do casamento homossexual? Na destruição do Código de Processo Penal? No verbalismo inflamado e inconsequente?
Na postura angelical e politicamente correcta com que omitem o seu oportunismo político, sempre disposto a apoiar o que está a dar no momento?
No favorecimento que tiveram em todos os órgãos de comunicação social? Na luta contra as touradas? Na defesa da liberalização do consumo de drogas?


Que falta de vergonha!

domingo, 4 de outubro de 2009

Por que será?


Por que será que o anticomunismo é sempre antidemocrático, criminoso, trauliteiro, boçal, mentiroso, cobarde, soez, independentemente do local em que se manifesta?

sábado, 3 de outubro de 2009

Para memória futura!



"Casa Pia: Pedroso volta a perder para Pedro Namora"

Tribunal da Relação confirmou absolvição do ex-casapiano por dois crimes de difamação agravados imputados pelo deputado do PS 

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) confirmou esta quinta-feira a absolvição do antigo aluno casapiano Pedro Namora de dois crimes de difamação agravados imputados numa acção do deputado socialista Paulo Pedroso, ex-arguido do processo Casa Pia.

O acordão do TRL, a que a agência Lusa teve acesso, nega provimento ao recurso interposto por Paulo Pedroso contra a decisão da 1ª instância do 1º Juízo Criminal de Lisboa, proferida a 17 de Dezembro de 2007, de «rejeitar totalmente a acusação particular deduzida» pelo antigo porta-voz do PS. 

«Nenhum juiz disse que Pedroso era inocente»
Pedroso perde recurso e vai pagar 2500 euros a bloguer

 
Em causa estavam declarações prestadas por Pedro Namora como testemunha no julgamento do processo de pedofilia da Casa Pia e também ao jornal «Correio da Manhã», quando comentou declarações feitas na altura pelo ex-Presidente da República Mário Soares, que afirmou que «toda a investigação do processo (Casa Pia) foi mal conduzida». 

Citando um despacho do Ministério Público (MP) nos autos, o acórdão lembra que, quando prestou depoimento em julgamento, Pedro Namora alegou ter sofrido «ameaças, perseguições e tentativas de difamação» pela sua intervenção a favor das vítimas de abusos sexuais na Casa Pia de Lisboa, referindo que «os maiores ataques que sofreu pertenceram ao arguido Carlos Cruz (apresentador de televisão) e ao ex-arguido Paulo Pedroso».

«Ponha-se a pau»
É ainda recordado que Namora afirmou ter sido avisado por uma jornalista para «se pôr a pau» quando Paulo Pedroso foi incluído no processo, lendo-se ainda no despacho que «foram estas as únicas referências e o contexto em que foi referido Paulo Pedroso».

Quanto à entrevista ao «Correio da Manhã» em que comentou as opiniões de Mário Soares, Pedro Namora alegou que «houve movimentação por parte do PS para evitar o envolvimento de Paulo Pedroso» no processo Casa Pia.

No recurso interposto para o TRL, Paulo Pedroso funda a sua pretensão no facto de ter sido despronunciado (decisão do Tribunal de Instrução Criminal de não o levar a julgamento e confirmada pela Relação), entendendo que a partir daí se deve presumir inocente, alegando que tal não foi respeitado quando foi recusada a sua acção contra Pedro Namora.

«Ameaças e difamações»

A Relação veio dizer agora que, ao depor em julgamento, Namora não se referiu à culpabilidade de Paulo Pedroso, mas apenas «ao facto de ter recebido ameaças e difamações», após Paulo Pedroso ter sido constituído arguido e ficado em prisão preventiva, não lhas imputando «directa ou indirectamente».

O acórdão do TRL agora proferido sublinha ainda que o despacho de não pronúncia de Paulo Pedroso foi mantido na Relação «não por se ter logrado demonstrar que o mesmo estava inocente, o que não se demonstrou, mas sim por não se ter logrado obter indícios suficientes que o mesmo era responsável pela prática dos actos que lhe foram imputados», ou seja «não têm o valor de declaração de absoluta inocentação» deste.

Relativamente às declarações feitas por Namora ao «Correio da Manhã», o acórdão da Relação sustenta que foram feitas «num contexto de exercício de liberdade de expressão e de opinião».



Contra o fascismo!