sábado, 31 de janeiro de 2009

A seita habitual

No coro que sem vergonha tenta, a todo o custo, defender Sócrates, garantindo que o putativo engenheiro nem sequer sabe onde fica Alcochete, emergem personagens conhecidas de outras operações de branqueamento, como Vital Moreira e Augusto Santos Silva.
Quando paulo pedroso foi constituído arguido e detido no Estabelecimento Prisional de Lisboa, ambos tugiram vasto cardápio de argumentos laudatórios e ofenderam as vítimas de abuso sexual, atribuindo o seu imenso sofrimento a uma qualquer cabala.
Pois bem, agora, anos passados, retomam os mesmos argumentos falaciosos e chegam-se ao líder com bajulice indecorosa, repugnante. Esta gente está rica mas putrefacta, sem vergonha, repelente. Podem ver em Vital Moreira o insigne constitucionalista. Eu apenas vislumbro um alquebrado sofista, um mágico de leis ao serviço de todos os sócrates e pedrosos do mundo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

No tribunal do Monsanto

Aos meus irmãos casapianos


Eles acham que as palavras podem tudo
E deduzem que as poses podem mais
Por isso exibem os sorrisos escarninhos
Ocultando os focinhos animais

Peroram superiores sobre cabalas
Esquemas ardilosos, ilusões
E riem, riem muito, desvairados
Macerando vossos débeis corações

Da verdade não interessa o que se diz
Que aos poderosos tudo é permitido
E rosnam despautérios, imbecis
Que a vossa dor é coisa sem sentido

Ao vê-los pretensiosos e pedantes
grunhindo os álibis habituais
Sei-os culpados de tudo o que fizeram
Hediondos, canalhas, animais

domingo, 25 de janeiro de 2009

Paulo Pedroso Sócrates

O fulano da foto, dizem, vai ser candidato pelo PS à Câmara Municipal de Almada. Pessoalmente, tudo farei para que os eleitores recusem votar na personagem. Mas não podemos esquecer que não é a primeira vez que se submete a sufrágio depois do Processo Casa Pia de Lisboa.
Sócrates, o seu dilecto amigo, teve a pouca vergonha de o candidatar, por Setúbal, ao Parlamento, numa altura em que Pedroso ainda era arguido. Ora quem é capaz de uma atrocidade dessas é capaz de tudo.
Já agora permito-me dar uma sugestão: candidatem, na mesma lista, à presidência da assembleia municipal, o deputado socialista Ricardo Rodrigues. Assim concentra-se a ignomínia num concelho

sábado, 24 de janeiro de 2009

Felizmente, aproxima-se o fim

O povo despreza José Sócrates e apenas as consciências de aluguer que colocou na comunicação social persistem em negar a evidência. Construiram, aliás, a ideia peregrina, para minorar os prejuízos eleitorais, de que perdeu a maioria absoluta mas continua à frente nas sondagens. Os boys temem o líder e não o querem acordar no pantanal denso em que mergulhou o país.
Na verdade, as pessoas desprezam Sócrates. Entre o que prometeu fazer e as ruínas da sua governação decorreu um tempo que sedimentou a repulsa. Sócrates é sinónimo de verbalismo, prepotência e mentira políticas.
Pode lá um tipo destes ser primeiro-ministro de Portugal: não há um único sector em que as coisas corram bem. Prometeu, mundos e fundos, e não cumpriu: a isto chama-se vigarice política da mais básica. Justiça, Saúde, Educação, Cultura, Economia, Trabalho, nada funciona e a destruição dos direitos e a regressão social são uma constante.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Mais uma vitória das vítimas

‘João A.' ganha processo a Pedroso
O Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu um recurso de Paulo Pedroso contra ‘João A.', ex-aluno da Casa Pia que envolveu o deputado no processo de pedofilia da Casa Pia. O socialista acusou o jovem de difamação, devido à entrevista dada pelo mesmo à TVI no dia da sua detenção, acusando também Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz.
Os arguidos não foram pronunciados e Pedroso recorreu para a Relação, que agora confirmou a decisão, considerando mesmo como credíveis as declarações do ex-aluno que garantiu ter sido abusado pelo socialista.

'O arguido apresentou a prova que lhe competia, ou seja, a única de que dispõe: o seu relato, coerente e não desmentido por prova objectiva, dos factos de que foi vítima, depoimento esse que se mostra em grande parte corroborado pela prova pericial', lê-se no acórdão a que o CM teve acesso, datado de 21 de Janeiro.

Os desembargadores concluíram que a entrevista foi conduzida por Moura Guedes com 'cuidado', que era de 'inquestionável interesse público' e que o jovem respondeu 'de forma directa e espontânea'.

Na entrevista em causa, ‘João A.' Referiu conhecer Paulo Pedroso da casa do embaixador Jorge Ritto, onde garante ter sido violado pelo ex-arguido do processo Casa Pia.

Para o advogado do jovem, Alexandre Vieira, a decisão da Relação 'é a confirmação de que ‘João A' nunca mentiu'.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cuidado com o bandido


Alguns tribunais portugueses fingem desconhecer a verdadeira natureza dos abusadores sexuais de crianças. Por isso, mesmo quando consideram provados os crimes por que foram acusados e levados a julgamento, mesmo quando os bandidos violam inúmeras crianças - como foi o caso do canalha cuja foto se apresenta - libertam-nos, aplicando apenas uma pena suspensa.

Este bandido, a quem o tribunal de Cascais deu autorização para continuar a violar crianças, chama-se JOÃO DIOGO BRAANCAMP de OLIVEIRA SARMENTO PEREIRA, mora em Carcavelos e abusou de dez crianças. Acresce que, como é professor primário vai continuar a ter à sua dispoosição, se não fizermos nada, crianças que os magistrados de cascais consideraram indignas de protecção.

Temos que lutar para que este bandido não possa mais trabalhar com crianças. O Ministério da Educação tem que tomar medidas. E aos magistrados que cometeram a iniquidade de deixar o monstro à solta têm que ser pedidas responsabilidades.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Obrigado, Dr. Eduardo Allen


No longo caminho percorrido desde 2002, avultam as perseguições judiciais que me foram movidas. Não pudesse eu ter contado com a ajuda do meu querido amigo, patrono e brilhante advogado, Eduardo Allen, e dificilmente poderia agora festejar mais uma vitória. Ao longo destes seis anos e outros tantos processos, de inúmeras horas de trabalho e centenas de quilómetros percorridos, o Dr. Allen não só me defendeu como não me aceitou um único cêntimo. Quero pois agradecer-lhe publicamente. E também por me ajudar a dizer com confiança reforçada: A luta continua!

A todos os amigos quero agradecer as mensagens de felicitações e fazer um apelo: retirem do acórdão da Relação, sobretudo, a verdadeira dimensão e significado da não pronúncia do fulano que aparece na foto acima.




DO PORTUGAL DIÁRIO



Tribunal da Relação confirmou absolvição do ex-casapiano por dois crimes de difamação agravados imputados pelo deputado do PS

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) confirmou esta quinta-feira a absolvição do antigo aluno casapiano Pedro Namora de dois crimes de difamação agravados imputados numa acção do deputado socialista Paulo Pedroso, ex-arguido do processo Casa Pia.

O acordão do TRL, a que a agência Lusa teve acesso, nega provimento ao recurso interposto por Paulo Pedroso contra a decisão da 1ª instância do 1º Juízo Criminal de Lisboa, proferida a 17 de Dezembro de 2007, de «rejeitar totalmente a acusação particular deduzida» pelo antigo porta-voz do PS.

«Nenhum juiz disse que Pedroso era inocente» Pedroso perde recurso

Em causa estavam declarações prestadas por Pedro Namora como testemunha no julgamento do processo de pedofilia da Casa Pia e também ao jornal «Correio da Manhã», quando comentou declarações feitas na altura pelo ex-Presidente da República Mário Soares, que afirmou que «toda a investigação do processo (Casa Pia) foi mal conduzida».
Citando um despacho do Ministério Público (MP) nos autos, o acórdão lembra que, quando prestou depoimento em julgamento, Pedro Namora alegou ter sofrido «ameaças, perseguições e tentativas de difamação» pela sua intervenção a favor das vítimas de abusos sexuais na Casa Pia de Lisboa, referindo que «os maiores ataques que sofreu pertenceram ao arguido Carlos Cruz (apresentador de televisão) e ao ex-arguido Paulo Pedroso».


«Ponha-se a pau»

É ainda recordado que Namora afirmou ter sido avisado por uma jornalista para «se pôr a pau» quando Paulo Pedroso foi incluído no processo, lendo-se ainda no despacho que «foram estas as únicas referências e o contexto em que foi referido Paulo Pedroso». Quanto à entrevista ao «Correio da Manhã» em que comentou as opiniões de Mário Soares, Pedro Namora alegou que «houve movimentação por parte do PS para evitar o envolvimento de Paulo Pedroso» no processo Casa Pia.

No recurso interposto para o TRL, Paulo Pedroso funda a sua pretensão no facto de ter sido despronunciado (decisão do Tribunal de Instrução Criminal de não o levar a julgamento e confirmada pela Relação), entendendo que a partir daí se deve presumir inocente, alegando que tal não foi respeitado quando foi recusada a sua acção contra Pedro Namora.

«Ameaças e difamações»

A Relação veio dizer agora que, ao depor em julgamento, Namora não se referiu à culpabilidade de Paulo Pedroso, mas apenas «ao facto de ter recebido ameaças e difamações», após Paulo Pedroso ter sido constituído arguido e ficado em prisão preventiva, não lhas imputando «directa ou indirectamente».

O acórdão do TRL agora proferido sublinha ainda que o despacho de não pronúncia de Paulo Pedroso foi mantido na Relação «não por se ter logrado demonstrar que o mesmo estava inocente, o que não se demonstrou, mas sim por não se ter logrado obter indícios suficientes que o mesmo era responsável pela prática dos actos que lhe foram imputados», ou seja «não têm o valor de declaração de absoluta inocentação» deste.
Relativamente às declarações feitas por Namora ao «Correio da Manhã», o acórdão da Relação sustenta que foram feitas «num contexto de exercício de liberdade de expressão e de opinião».


sábado, 10 de janeiro de 2009

Tantas vezes a bilha foi à fonte...

Do rio que tudo arrasta se diz violento,
mas nao se dizem violentas as margens que o oprimem.
bertold brecht


Foi notícia, esta semana, a agressão sofrida por Eusébio Candeias na Câmara Municipal de Setúbal, onde é, infelizmente, vereador. Conheço o autarca. E ao agressor recebi-o no meu gabinete inúmeras vezes.
Sempre em grande desespero, o funcionário só queria que a Câmara lhe resolvesse um problema que o afectava e se arrastava há anos sem resolução. Desde que o respeitássemos, respondia com respeito. Mas é, justamente, conhecido por não admitir que lhe faltem ao respeito.
Não sei se foi isso que aconteceu. Mas eu próprio tive inúmeras vezes vontade de fazer o mesmo ao vereador que agora se queixa. Não posso esquecer as suas atitudes trocistas, o uso reiterado de autoritarismo no exercício das funções, vexando os outros.

Claro que estas coisas não se resolvem ao murro. Por isso resisti. Mas não posso deixar de manifestar compreensão e solidariedade para com o trabalhador que não teve a mesma capacidade. E que assim pode ter destruído o seu futuro e o da sua família.

Espero que a Comissão de Trabalhadores e os sindicatos, conhecedores do clima de medo e perseguição que se vive na autarquia, desenvolvam as adequadas iniciativas em defesa do trabalhador.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mais uma "cabala" desmontada



Casa Pia: Relação condena jornalista Inês Serra Lopes por favorecimento pessoal no caso do sósia de Carlos Cruz


Lisboa, 06 Jan (Lusa) - O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) condenou a jornalista Inês Serra Lopes a um ano de prisão pelo crime de favorecimento pessoal na forma tentada no caso do alegado sósia de Carlos Cruz, arguido no processo Casa Pia.

Um acórdão do TRL, a que a Agência Lusa teve acesso, revoga uma decisão anterior que absolveu a directora do extinto semanário "O Independente" e dá razão a um recurso do Ministério Público (MP), que considerou que a sentença proferida em 20 de Dezembro de 2007 não estava "devidamente fundamentada, nem de facto, nem de direito" e que havia "erro notório na apreciação da prova".


A Relação de Lisboa refere que Inês Serra Lopes mostrou à ex-funcionária da Casa Pia Ana Paula Valente fotografias de um antigo funcionário da RTP, explicando que se tinha reformado por razões psiquiátricas, gostava de se fazer passar pelo apresentador de televisão Carlos Cruz e ter-se-ia separado da mulher porque "andava com miúdos".



Diz ainda que a jornalista pediu a Ana Paula Valente que fosse entregar as fotografias ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa a fim de serem "juntas ao processo Casa Pia". Segundo o TRL, em acórdão proferido em Dezembro passado, a jornalista quis "criar no espírito dos magistrados e órgãos de polícia criminal (OPC) (...) dúvida séria" sobre se teria sido Carlos Cruz ou o alegado sósia a praticar os crimes que estavam a ser investigados, por "ter havido erro de identidade quanto ao autor dos factos".



Menciona ainda que Inês Serra Lopes não conseguiu o que pretendia porque Ana Paula Valente revelou à Polícia Judiciária (PJ) que tinha sido a então directora do "O Independente" e filha de António Serra Lopes, um dos defensores de Carlos Cruz, a entregar-lhe as fotografias.

Além disso, um programa da SIC, emitido a 13 de Fevereiro de 2003, denunciou a actuação da arguida, tendo Carlos Cruz sido acusado (e depois pronunciado) pela prática de vários crimes de abuso sexual enquanto o alegado sósia "nem sequer foi constituído arguido".


Segundo o acórdão, a pena de prisão de um ano aplicada a Inês Serra Lopes não é passível de suspensão "face à inexistência de primaridade, confissão ou arrependimento" da arguida por "contraposição à gravidade dos factos apurados".


Contudo, a pena de prisão poderá "ser substituída por prestação de trabalho a favor da comunidade desde que se verifique aceitação da arguida".


No acórdão refere-se também que Inês Serra Lopes quis "frustar e iludir" a investigação das autoridades judiciárias competentes e dos OPC, a "fim de conseguir que Carlos Cruz pudesse ver alterado o regime de prisão preventiva em que se encontrava e evitar que ao mesmo arguido fosse ou viesse a ser aplicada uma pena".


A Lusa tentou obter um comentário da jornalista, designadamente se vai recorrer da decisão da Relação, mas tal não foi possível.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Isto foi o que sempre defendemos!

Berloque de esquerda - BE

Disseram-nos que o Zé nos fazia falta. E o Zé, afinal, sobrou-lhes tanto, que agora querem esconder-nos que foi deles. Usam, na política, o truque sujo da trapaça: copiam iniciativas legislativas, dançam ao tom dos holofotes e apregoam modernidades que só eles, meninos rabinos, possuem.
Este berloque é um nojo: nos propósitos, na prática política sempre ao sabor do vento e nos métodos anticomunistas que usam como bons meninos queques. Não espanta, por isso, que tenha traído as crianças da Casa Pia de Lisboa.
Quando o assunto lhes cheirou a votos, vimos Louçã compungido, beatíficamente solidário com as vítimas, ordenar a Ana Drago que que redigisse um requerimento exigindo justiça. Mas quando soube a sua foto incluída no dossier que a polícia mostrou às vítimas, mudou de atitude sem vergonha. E desenvolveu, com Rosas e Daniel Oliveira, um ataque violentíssimo à investigação.
Pode-se lá confiar em gente desta.