terça-feira, 3 de maio de 2005

CENSURA


Os amigos ajudam-se uns aos outros: mesmo pública, a televisão é para servir os padrinhos. Antes de sair o livro, marca-se a entrevista, manifesta-se um interesse, porventura exarcebado, em falar dele. Publicada a obra, denunciados os meandros do escândalo, vergastados os padrinhos, o lápis implacável escreve a sentença: omitir é imperioso. Porque aquilo de que não se fala não existe. Sim, nós sabemos quem eles são e de onde vieram. E também o quanto podem. Mas não há tesoura "que corte a raíz ao pensamento". A luta continua!

1 comentário:

António Balbino Caldeira disse...

A luta continua! Mesmo com censura dos "media coxos" ("lame media" - chamam na blogosfera dos EUA aos media tradicionais)!...