quarta-feira, 13 de abril de 2005

A um traidor mal sentado

O teu lugar não é aí, junto dos que ganham a vida a trabalhar. É mais atrás, ao lado dos escroques, dos que te pagam a perfídia da traição. Tu sabes que não vales nada e deves estar surpreso por te darem tanto valor de uso. Mas não te iludas: mesmo que Roma pague a traidores, e tem-te pago!, o dia chegará em que serás chamado à verdade.
Nem dignidade tens para olhar nos olhos quem apontaste falsamente. E tu sabes que ele não podia tanto sangue derramar. Tanto futuro destruir. Por isso existes. Para esconder os mandantes, os senhores que se julgaram e julgam imunes ao escrutínio da nossa indignação.

1 comentário:

Anónimo disse...

Há traidores para quem mais vale a morte... que tal sorte!
Mas a este, até o demónio lhe negará a entrada em sua casa. Tenho a certeza!
Força irmão