sexta-feira, 15 de abril de 2005

Se o entardecer é sempre belo ? Não sei, mas não me canso de olhar. Quando era menino e via, das janelas fechadas de São João do Estoril, o mar imenso carregando no dorso o dourado que caía mais além, procurava sempre o barquinho pequenino fugido a um menino triste e pobre como nós. Ainda hoje persisto nessa busca difícil, porque todos os barcos me parecem pequenos. E na história o menino também não se conformava com a perda.

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