“Chove, agora, uma chuva miudinha, embora contínua. O vento, depois do temporal que durante a noite assolou o Tejo, amainou e sopra fraco. As gaivotas serenaram, pairam sobre o rio, soltam os seus gritos de tempo de bonança, fazem voos picados como se fossem mergulhar e elevam-se, roçando as águas, amiúde com peixes presos nos bicos. Simão espera-a junto à Torre, abrigado no seu guarda-chuva grande, acompanhando os movimentos das gaivotas, agora voltando-se, vendo-a, dirigindo-se-lhe em passo acelerado, quase a correr, a correr, no rosto um sorriso feliz. Pega-lhe nas mãos, segurando o guarda-chuva com o pescoço e o ombro: Ainda bem que vieste — murmura. Depois tira-lhe a sombrinha, devolve-lha fechada, ficam os dois sob o guarda-chuva, repete: Ainda bem que vieste.”
No próximo dia 19, às 18h30, todos os caminhos vão dar à Casa do Alentejo, em Lisboa: chegou, finalmente, O Tempo das Giestas, romance belíssimo, comovente, de José Casanova.
No próximo dia 19, às 18h30, todos os caminhos vão dar à Casa do Alentejo, em Lisboa: chegou, finalmente, O Tempo das Giestas, romance belíssimo, comovente, de José Casanova.
4 comentários:
Finalmente!
O livro tão aguardado.
Andei à procura dele, ainda não chegou.
Será mais um êxito, como os anteriores!
GR
Talvez nos encontremos amanhã...
Um abraço, Pedro
Foram tão bonitas as palavras do Zé...
E a emoção, ai a emoção dos 50 anos de entrada para o Partido...
Tão lindo...
Voltei para casa com uma "imensa alegria" no coração...
E lá estivemos ontem, todos juntos!
É tão bom ser comunista, é tão bom sentir o que só nós sentimos!
Viva a luta que travamos todos os dias!
Viva o Partido Comunista Português!
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