Conhece o DO do BE? Não? Imperdoável! O DO do BE circula por aí e é justamente conhecido por padecer horrores sempre que avista a mais ténue presença de vermelho. Este tipo de complexo taurino – muito frequente entre os queques rosa – foi-lhe diagnosticado logo que o DO se fez do BE. E ainda bem, porque na ausência dessa sintomatologia, ao DO seria barrada a entrada no redil. Desde então o DO tem-se esmerado e o complexo tornou-se maleita incurável: Se alguém o quer ver transtornado, babando, incontinente, a raiva que o alimenta e dá prazer, basta ciciar-lhe: PCP!
Ai o que ele estrebucha e decreta, o que ele acusa e difama, o que ele mente e conspira. Como é do conhecimento geral, os do BE fazem revoluções à mesa dos cafés e investem, sempre com ar enjoado e definitivo, contra os que fazem da luta uma forma consequente e desinteressada de estar na vida. A última do DO que se fez do BE por não suportar o vermelho, é de rir. O menino estava cansado de ver o alegado licenciado enterrar-se no atoleiro de contradições sucessivas e, malandro, decidiu inventar um facto capaz de distrair o Zé povinho. Para o que contou com a colaboração de um avençado do DN.
Impostor, o DO atribuiu aos comunistas intenções censórias que só os da sua laia desenvolvem. O DO é um be e um be vive da frustração de não entender o que é a honra, dignidade e coerência. Um bom be tem que mentir para tirar proveito e o DO sabe-a toda: decretou, imperial, que o 25 de Abril não é exclusivo dos comunistas, só para dar a entender aos bes seus sequazes que o PCP teria manifestado tais propósitos. Na verdade, o DO está para a comunicação social do sistema como os bufos estavam, antes de Abril, para a PIDE. O lixo que produz não valeria o esforço de uma linha, mas em nome da verdade, aqui deixo o comunicado dos comunistas portugueses.
Quinta, 19 Abril 2007
A propósito da notícia do DN hoje publicada sob o título «PCP veta "Gato"» o PCP entende esclarecer que só por absoluta inexactidão, ou declarada má fé, se pode atribuir ao PCP, como é intenção da peça, a atitude de veto de Ricardo Araújo Pereira a propósito da intervenção de um jovem em representação de organizações juvenis na iniciativa de comemoração do 25 de Abril. A propósito da noticia do DN hoje publicada sob o título «PCP veta “Gato”» o PCP entende esclarecer o seguinte:
● Em rigor o que se pode afirmar é que esta questão, a exemplo do que sucedeu com a inviabilização do acordo sobre o “Apelo” dos promotores, é expressão da atitude dos que, no quadro da comissão promotora, agiram para impedir nas comemorações quaisquer referências ou juízos críticos à acção do governo do PS.
● Na actual situação – de agravamento dos problemas dos jovens e em particular dos jovens trabalhadores, que a recente lei sobre trabalho temporário veio acentuar, e deque a acção de luta de jovens trabalhadores de 28 de Março foi expressivo testemunho – a JCP apresentou e defendeu, desde o primeiro momento, por razões de actualidade política, a proposta (que chegou a ser consensualizada embora com a ausência da JS) de um jovem dirigente sindical (Pedro Frias) para a referida representação. É na sequência do desacordo manifestado já em momento posterior pelo representante da Juventude Socialista a esta proposta que o nome de Ricardo Araújo Pereira é apresentado e defendido (três reuniões mais tarde) pela JS e o BE. Perante o desacordo destas organizações àquela proposta foi ainda adiantado em alternativa, por iniciativa da Interjovem o nome de Joana Bastos para eventual consideração.
● Foi a falta de consenso entre as várias organizações juvenis – indispensável no processo de construção de decisões da comissão promotora das comemorações do 25 de Abril – que inviabilizou o acordo necessário para a referida escolha.
● O sentido que o título do DN e a peça que o acompanha pretende atingir é assim manifestamente tendencioso. Com igual «rigor» o DN poderia ter titulado “PS(ou BE) veta jovem sindicalista”.
● É assim absolutamente falso que o PCP tenha “vetado” o nome de Ricardo Araújo Pereira. Para o PCP, a presença de todos quantos, como Ricardo Araújo Pereira, e tantos outros designadamente dos meios artísticos e culturais, se queiram associar às comemorações de Abril é sinal de uma desejável manifestação de vontade democrática de participação e de afirmação dos valores de Abril.
Quinta, 19 Abril 2007
A propósito da notícia do DN hoje publicada sob o título «PCP veta "Gato"» o PCP entende esclarecer que só por absoluta inexactidão, ou declarada má fé, se pode atribuir ao PCP, como é intenção da peça, a atitude de veto de Ricardo Araújo Pereira a propósito da intervenção de um jovem em representação de organizações juvenis na iniciativa de comemoração do 25 de Abril. A propósito da noticia do DN hoje publicada sob o título «PCP veta “Gato”» o PCP entende esclarecer o seguinte:
● Em rigor o que se pode afirmar é que esta questão, a exemplo do que sucedeu com a inviabilização do acordo sobre o “Apelo” dos promotores, é expressão da atitude dos que, no quadro da comissão promotora, agiram para impedir nas comemorações quaisquer referências ou juízos críticos à acção do governo do PS.
● Na actual situação – de agravamento dos problemas dos jovens e em particular dos jovens trabalhadores, que a recente lei sobre trabalho temporário veio acentuar, e deque a acção de luta de jovens trabalhadores de 28 de Março foi expressivo testemunho – a JCP apresentou e defendeu, desde o primeiro momento, por razões de actualidade política, a proposta (que chegou a ser consensualizada embora com a ausência da JS) de um jovem dirigente sindical (Pedro Frias) para a referida representação. É na sequência do desacordo manifestado já em momento posterior pelo representante da Juventude Socialista a esta proposta que o nome de Ricardo Araújo Pereira é apresentado e defendido (três reuniões mais tarde) pela JS e o BE. Perante o desacordo destas organizações àquela proposta foi ainda adiantado em alternativa, por iniciativa da Interjovem o nome de Joana Bastos para eventual consideração.
● Foi a falta de consenso entre as várias organizações juvenis – indispensável no processo de construção de decisões da comissão promotora das comemorações do 25 de Abril – que inviabilizou o acordo necessário para a referida escolha.
● O sentido que o título do DN e a peça que o acompanha pretende atingir é assim manifestamente tendencioso. Com igual «rigor» o DN poderia ter titulado “PS(ou BE) veta jovem sindicalista”.
● É assim absolutamente falso que o PCP tenha “vetado” o nome de Ricardo Araújo Pereira. Para o PCP, a presença de todos quantos, como Ricardo Araújo Pereira, e tantos outros designadamente dos meios artísticos e culturais, se queiram associar às comemorações de Abril é sinal de uma desejável manifestação de vontade democrática de participação e de afirmação dos valores de Abril.
2 comentários:
Sabes, Pedro, tenho para mim que, mais tarde ou mais cedo, esta gente acaba sempre por revelar aquilo que lhe vai na "estrutura óssea"... O "DO" a que te referes, é um dos palhaços de serviço num programa de graçolas tolas que passa por aí no cabo, e onde pontifica uma santanete arrependida e mal agradecida...
Infelizmente, é disto que é feito a programação das televisões. As "figuras públicas", construídas pelo marketing televisivo, servem para isso mesmo. E o BE põe-se sempre a jeito quando se trata de graçolas e verborreia anti-comunista.
E sabes bem, Pedro, que se o digo não é por qualquer vício de acantonamento partidário. Não tenho partido, não apoio o teu, simplesmente acredito na seriedade que é um homem bater-se pela verdade.
DO?! daqui por cinco anos, já ninguém se lembrará do animal! O lixo televisivo é sempre efémero...
Magnifico texto.
Uma crítica inteligente, cheia de humor e Verdade!
Não sei se irás escapar à raiva dos frangos de aviário.
Irrita-me a existência desses mentecaptos. Tendo uma capa de esquerda, mais não são que lacaios dos neoliberalistas do PS.
Para este grupelho o inimigo, não é a direita! É o PCP!
Se lutassem de verdade a favor dos trabalhadores, desfavorecidos, reformados.
Mas esses queques, frangos cosmopolitas não se podem associar ao povo, para eles povão. Também ainda não estamos em eleições!
GR
Enviar um comentário