Este senhor chama-se Sérgio Ribeiro. E se coloco aqui as fotos que o fascismo lhe tirou é por vaidade: é verdade, este senhor é meu amigo.
Olho as fotografias, o seu porte digno, confiante e sinto-me forte, alegre, feliz, porque ele é nosso. É comunista hoje, como foi durante os tempos tenebrosos do fascismo. Mas não é apenas isso. Tendo, naturalmente, muito mais idade, o Sérgio continua jovem e a fazer pelo futuro tanto, que se todos fizéssemos o mesmo, esta porra de país estava diferente para melhor. Obrigado Sérgio, porque na verdade derrotaste esses miseráveis fotógrafos. E se hoje posso olhar os meus filhos tranquilo sem medo de morrer na guerra ou de ser preso por pensar diferente, devo-to a ti. E a outros que como tu, em nome do futuro, nos deram a liberdade.
Olho as fotografias, o seu porte digno, confiante e sinto-me forte, alegre, feliz, porque ele é nosso. É comunista hoje, como foi durante os tempos tenebrosos do fascismo. Mas não é apenas isso. Tendo, naturalmente, muito mais idade, o Sérgio continua jovem e a fazer pelo futuro tanto, que se todos fizéssemos o mesmo, esta porra de país estava diferente para melhor. Obrigado Sérgio, porque na verdade derrotaste esses miseráveis fotógrafos. E se hoje posso olhar os meus filhos tranquilo sem medo de morrer na guerra ou de ser preso por pensar diferente, devo-to a ti. E a outros que como tu, em nome do futuro, nos deram a liberdade.
3 comentários:
Concordo contigo na homegagem ao Sérgio Ribeiro, que também conheço.
Mas também tu mereces a minha homenagem, pela forma corajosa e digna como tens desenvolvido a tua luta, que devia ser de todos.
Acompanhar o que tens feito faz-me ter orgulho de ser comunista.
Obrigado camarada.
Com a amizade com que aqui me trouxeste, com a amizade te agradeço.
Só quero contar coisas... que me parecem dever ser contadas. Como testemunho.
Há, sempre, que valorizar o que é colectivo, a luta de todos, e o que fez e faz cada um de nós nunca é mais que um contributo. E nem sempre positivo... Mas com os erros e as fraquezas aprendemos, porque é o que somos no meio de tantos que conta.
Um grande abraço neste Abril.
Lembro-me bem do Sérgio a conversar com o meu pai, sobre coisas que me surprendiam... eu era uma catraia mas ficava ali atenta!
Estávamos em Ferragudo a acampar.
Bons tempos... a Revolução ainda era uma realidade!
Jaime Gralheiro e Sérgio Ribeiro: conversas inesquecíveis...
Ana Gralheiro
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