Termina hoje a campanha eleitoral. Quem a seguisse apenas pelos media, julgaria que além dos partidos da política de direita e respectivo berloque, nada mais existe. Jornais ditos de referência, como o Público e o Diário de Notícias, conseguiram a proeza de nunca referirem as iniciativas dos autarcas comunistas e dos seus aliados. Silenciar a CDU foi a ordem dos donos e as respectivas vozes, prestativas, cumpriram.
Por outro lado, a diferença de meios de que dispõem as diversas candidaturas, impede qualquer discussão de ideias e agrava as desigualdades. O Ministério Público deveria investigar a que título, com que intenções e contrapartidas, milionários financiaram campanhas eleitorais, com dinheiro, carros e lojas.
Porque não são instituições de caridade, muitos destes “beneméritos” vão apresentar as facturas já no dia 10 de Outubro e todos seremos chamados a pagá-las, nomeadamente, sofrendo as consequências da especulação imobiliária e do crescimento desordenado do betão.
É pois neste contexto, antidemocrático, que a CDU luta para divulgar a obra que realiza com trabalho, honestidade e competência. Fossem outras as condições e mais gente poderia beneficiar da reconhecida capacidade que os eleitos comunistas colocam ao serviço das populações. Assim, resta a luta e a convicção de que as eleições são importantes, mas não são tudo.
Por outro lado, a diferença de meios de que dispõem as diversas candidaturas, impede qualquer discussão de ideias e agrava as desigualdades. O Ministério Público deveria investigar a que título, com que intenções e contrapartidas, milionários financiaram campanhas eleitorais, com dinheiro, carros e lojas.
Porque não são instituições de caridade, muitos destes “beneméritos” vão apresentar as facturas já no dia 10 de Outubro e todos seremos chamados a pagá-las, nomeadamente, sofrendo as consequências da especulação imobiliária e do crescimento desordenado do betão.
É pois neste contexto, antidemocrático, que a CDU luta para divulgar a obra que realiza com trabalho, honestidade e competência. Fossem outras as condições e mais gente poderia beneficiar da reconhecida capacidade que os eleitos comunistas colocam ao serviço das populações. Assim, resta a luta e a convicção de que as eleições são importantes, mas não são tudo.
3 comentários:
Vale a pena pelo 9Out:
“O exemplo de Viana – 09 OUT”
Em Viana do Castelo, um dos muitos bons exemplos da governação do novo regime que sucedeu ao estado novo – a saga do Prédio Coutinho. Uma boa achega para 9 de Outubro: contra a vontade popular (de 300 moradores), com o desperdício de 1.5 milhões de euros, uma demolição que ninguém pediu excepto um autarca carenciado de promessas. Dos muitos que a democracia trouxe ao de cima, sejam de índole progressista (Viana) ou de índole conservadora (Lisboa – túnel Marquês). Da imprensa: dívidas da Câmara de VC, no valor de 20 milhões!
Entretanto, o governo central, vai apertando o cerco aos contribuintes: aumentos de preços e impostos, redução de direitos adquiridos.
Portanto, aqui temos um bom tema de reflexão para o exercício da cidadania eleitoral em 9Out05: votar como, votar em quem? Por isso, aqui fica um humilde testemunho. De quem se recusa a caucionar o enterro do de uma jovem e falhada democracia: a «do estado a que isto chegou», como diria Salgueiro Maia.
Em 9Out, particularmente no/s partido/s autores do estado a que chegámos, evitar votar. Definitivamente.
B. Monteiro,
Eleitor 3348 (S. Francisco Xavier, Lisboa)
Por muito que nos façam, nunca nos irão derrotar!!!
Viva a CDU!!!
Um dos aspectos interessantes do último dia das campanhas das autárquicas é que a "descentralização" é total.
Talvez tese: cada um na sua terra, com os seus camaradas que o acompanharam na campanha, quase esquecidos que o mesmo acontece em todas as outras terras.
Depois (antítese?), é o sábado da espera (qual reflexão!), de alguma ansiedade, em que nos vamos religando aos outros, aos camaradas de outras terras.
No domingo à noite é... a síntese.
Tudo é dialéctico.
Na segunda... a luta contínua continua
Confiança e abraços!
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