Hoje de tarde, na SIC, segui o programa Praça Pública. No estúdio, o moderador tinha a seu lado Paulo Baldaia, que chefia a redacção do Jornal de Notícias. O assunto versava a guerra sem quartel que se trava no CDS/PP e a generalidade das pessoas que telefonaram para o programa criticou, ora um ora outro, os contendores, a saber: Paulo Portas, Ribeiro e Castro e Maria José Nogueira Pinto.
No final, aos dois jornalistas não podia faltar a habitual conclusão dos que tudo generalizam abusivamente: o povo está farto da classe política! Sem mais…
Ora eu, que sempre votei no PCP, quero aqui expressar publicamente que nunca me senti desiludido pela prática política nem pelo uso que o Partido deu ao meu voto. Sempre fiscalizei a acção política dos cidadãos que contribuí para eleger e como resultado obtive a satisfação decorrente de saber cumpridos os compromissos que comigo assumiram.
Sei, também por isso, que é abusivo falar em classe política. O curioso é verificar que a generalidade das pessoas que conheço e não votam no PCP, o fazem reiterada e alternadamente, no ps ou no psd, apesar de saberem – supremo masoquismo – que inevitavelmente serão burladas.
Olhe-se para a prática do governo do senhor Sócrates: prometeu baixar os impostos e elevou-os a um nível insuportável para milhares de famílias. Prometeu criar 150 000 empregos e o desemprego não pára de crescer. Prometeu melhorar a qualidade de vida das pessoas e está a destruir o Serviço Nacional de Saúde. Prometeu ser sério e afinal descobre-se que nem engenheiro é… Prometeu respeitar a Constituição e está a destruir, sob orientação do patronato, direitos conquistados por sucessivas gerações.
Antes dele, outros, embora sob sigla diferente, burlaram de igual forma a confiança e o mandato que o povo lhes atribuiu. Politicamente não passam de vigaristas. Por isso, a conclusão adequada seria: o povo está farto da classe dos burlões.
No final, aos dois jornalistas não podia faltar a habitual conclusão dos que tudo generalizam abusivamente: o povo está farto da classe política! Sem mais…
Ora eu, que sempre votei no PCP, quero aqui expressar publicamente que nunca me senti desiludido pela prática política nem pelo uso que o Partido deu ao meu voto. Sempre fiscalizei a acção política dos cidadãos que contribuí para eleger e como resultado obtive a satisfação decorrente de saber cumpridos os compromissos que comigo assumiram.
Sei, também por isso, que é abusivo falar em classe política. O curioso é verificar que a generalidade das pessoas que conheço e não votam no PCP, o fazem reiterada e alternadamente, no ps ou no psd, apesar de saberem – supremo masoquismo – que inevitavelmente serão burladas.
Olhe-se para a prática do governo do senhor Sócrates: prometeu baixar os impostos e elevou-os a um nível insuportável para milhares de famílias. Prometeu criar 150 000 empregos e o desemprego não pára de crescer. Prometeu melhorar a qualidade de vida das pessoas e está a destruir o Serviço Nacional de Saúde. Prometeu ser sério e afinal descobre-se que nem engenheiro é… Prometeu respeitar a Constituição e está a destruir, sob orientação do patronato, direitos conquistados por sucessivas gerações.
Antes dele, outros, embora sob sigla diferente, burlaram de igual forma a confiança e o mandato que o povo lhes atribuiu. Politicamente não passam de vigaristas. Por isso, a conclusão adequada seria: o povo está farto da classe dos burlões.
2 comentários:
Pois burlões é que por aí não faltam...
Um abraço Pedro e gostei de conhecer o seu blog (supondo que é a mesma pessoa de quem estou a pensar - o ex-Casapiano, certo?).
Muitos sabem, custa-lhes é aceitar que exista um partido onde haja pessoas a lutar por valores.
Quando se sobrevive numa sociedade onde é cada um por si, como aceitar que existam pessoas que se interessam pelos outros, pessoas essas que são constantemente atacadas nos seus valores e ideais.
Há que escolher....
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