Há imagens de televisão bem reveladoras: Belmiro de Azevedo à mesa com Sócrates, degustando o cozinhado que vem desgraçando a vida a milhares de portugueses. E agora Cavaco jogando golfe com Balsemão. Coabitam maravilhosamente e a CIP agradece penhorada. Afinal, Cavaco e Sócrates não são senão empregados dilectos do grande capital. Cordeirinhos adestrados no cumprimento do que o amo lhes ordena. Podem por isso partilhar a mesa e o relvado onde são congeminadas as estratégias para destruir o que ainda resta de Abril.
5 comentários:
Até fico agoniada, é tudo farinha do mesmo saco, Pedro.
Vamois fazer destes dias autênticas jornadas de luta!!!
Nada resta senão o grande reboot, e esse já tarda. Da noite para o dia, penso sempre n'O Banqueiro Anarquista do Pessoa.
Foi sensivelmente "isso" que comentei com a família quando há dias, durante o almoço, vi o Cavaco muito sorridente a aprender a pegar no taco de golf, acompanhado de vários dos donos de Portugal (o chefe do grupo era o bilderberger Balsemão)...
Anda uma certa tristeza neste blog, não anda?
O apelo na parte final do primeiro comentário da Maria é mais um grito de desespero e de impotência, do que um verdadeiro toque a reunir.
O mais trágico disto é que vocês, comunistas, estão, no essencial, do lado justo da vida. Mas levam a Vossa luta a cabo, com armas do séc. XIX.
Por muito duro que seja para os comunistas ouvir isto, a verdade é que a banca e o grande capital se riem muito do vosso marxismo-leninismo.
E vêem, felizes, os seus lucros crescer ao ritmo de 30 ou 40%.
Camilo Lourenço, citado hoje pelo "Público", afirma que devíamos ficar todos muito orgulhosos pelo facto.
Por mim, militante de base do PCP, estarei sempre disposto a adoptar a moderna artilharia de que, presumo, dispõe o funes. Desde que, obviamente, a mesma não me destroce ao disparar.
Este argumento, recorrente, de que os comunistas até são bons rapazes mas,coitados, fora de moda, serve para tudo. Até para ostracizar o PCP e os seus militantes.
Claro que é bem mais difícil esgrimir argumentos contra as ideias que defendemos.
Por mais que lhes custe entender, por mais que desenhem cenários redutores e maniqueístas para nos embrulharem, continuaremos confiantes a luta. Com alegria, com tristeza,com armas do século XIX,- algumas com mais de 2000 anos - mas sempre com determinação. E não nos incomoda nada o riso da Banca, o esgar grosseiro dos seus donos ou as habituais diatribes do Camilo.
A luta continua
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