Os meninos plagiam Duverger e peroram sobre democracia como se fossem detentores da verdade toda. Depois glosam expressões em inglês, assumem o ar melado típico dos marotos a fingir e a uma só voz vociferam contra o PCP. Telefonam-se depois, eufóricos: "Viste?", "Dei-lhes bem, não foi?". Os que se dizem de esquerda, dessa esquerda rosa a que Carlucci e a CIA determinaram programa e objectivos, são os mais burlescos: por eles, o PCP não passaria das galerias da Assembleia da República.
Vá lá, já não nos querem confinados ao Aljube.
2 comentários:
Boa malha, Pedro.
Na verdade, o papel que nos destinam é o do grilo do Pinóquio, a dar algum folclore demo-crático nas instituições que eles dominariam e onde se homologariam (com o noso grilar) os "pactos de regime", cozinhados como os aqueloutros sem c e com laranja.
Mas bem se enganam... se é que esse seu desejo não é só auto-ilusão porque sabem que os Aljubes estão fechados!
Só temos de continuar. A luta.
Com o Ps que infelizmente temos, não me admira que chegue um dia ... o dia do incêndio do "nosso Reichstag"!!!
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