Os EUA, que tudo podem, decidiram privatizar, à escala mundial, o dia 11 de Setembro: apague-se, pois, da memória colectiva tudo o que não diga respeito à história oficial, mal contada, da destruição terrorista das Torres Gémeas e do Pentágono.
De seguida, glose-se à exaustão a patranha, primária, redutora, da necessidade de se intensificar a luta do bem contra o mal, devidamente açucarada com a disponibilidade dos povos “civilizados” para prescindirem” de alguma liberdade em prol de mais segurança. Difunda-se com vigor este pensamento bom, porque “único” e ofereça-se como prémio, anualmente, o discurso insano do imperador Bush.
Pelo caminho, apague-se a barbárie de um outro 11 de Setembro, no Chile. Omita-se a destruição das almas gémeas, Allende e Neruda, socialista e comunista unidos na esperança comum de ver a pátria livre da barbárie do capitalismo. Cale-se a dor imensa do povo chileno, dos milhares de perseguidos, torturados e mortos às mãos dos esbirros de Pinochet que actuaram a mando dos EUA.
Cale-se esse outro 11 de Setembro, porque fala demais.
De seguida, glose-se à exaustão a patranha, primária, redutora, da necessidade de se intensificar a luta do bem contra o mal, devidamente açucarada com a disponibilidade dos povos “civilizados” para prescindirem” de alguma liberdade em prol de mais segurança. Difunda-se com vigor este pensamento bom, porque “único” e ofereça-se como prémio, anualmente, o discurso insano do imperador Bush.
Pelo caminho, apague-se a barbárie de um outro 11 de Setembro, no Chile. Omita-se a destruição das almas gémeas, Allende e Neruda, socialista e comunista unidos na esperança comum de ver a pátria livre da barbárie do capitalismo. Cale-se a dor imensa do povo chileno, dos milhares de perseguidos, torturados e mortos às mãos dos esbirros de Pinochet que actuaram a mando dos EUA.
Cale-se esse outro 11 de Setembro, porque fala demais.
Desde logo porque foi perpetrado pelos mesmíssimos assassinos, por mais que roupagens novas digam o contrário. Quem assassinou Allende comandou os aviões que colidiram contra as torres e o objecto (míssil?) que destruiu parte do Pentágono.
Por outro lado, silenciado o 11 de Setembro de 1973, apaga-se, pretende-se apagar, o rol imenso, infindável, de semelhantes agressões desencadeadas pelos EUA contra os povos, de todos os recantos do mundo, que ousaram ensaiar a mais ténue experiência de uma sociedade diferente.
Extinta a memória, difícil se torna enxergar o real: não pode existir política consequente contra o terrorismo sem combate aos seus mentores e executores principais: os EUA e correligionários
Por outro lado, silenciado o 11 de Setembro de 1973, apaga-se, pretende-se apagar, o rol imenso, infindável, de semelhantes agressões desencadeadas pelos EUA contra os povos, de todos os recantos do mundo, que ousaram ensaiar a mais ténue experiência de uma sociedade diferente.
Extinta a memória, difícil se torna enxergar o real: não pode existir política consequente contra o terrorismo sem combate aos seus mentores e executores principais: os EUA e correligionários
1 comentário:
Pois... é inegável que a 11/09 morreu gente inocente...muita coisa ainda há por descobrir!!
É triste que não se recorde com tanta evidência os mortos de 11/09 de 73 no chile, foram 30 mil creio eu!! Naquele dia, a América Latina foi reduzida a escombros com apoio da CIA, do governo norte-americano. Com o golpe, dezenas de milhares de pessoas foram mortas, presas, torturadas e exiladas.Dez vezes mais do que o número de mortos no atentado em Nova Iorque em 2001 que comoveu o mundo.
A 6 de Agosto de 1945 foi lançada a primeira bomba atómica contra seres humanos. Viviam em Hiroshima cerca de 350 mil pessoas. Estima-se que tenham morrido, na altura da explosão e nos quatro meses seguintes, 140 mil pessoas.Horrendo não??
E a mim ninguém me tira a suspeita dos EUA também estarem envolvidos no seu próprio 11/09!!!
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