sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Sejamos solidários


Recebi uma mensagem impressionante na minha caixa de correio:
"Este fim de semana ajudei a combater um incêndio perto da casa da minha namorada em Gaia, e para nosso espanto, no meio do lume, e após o rescaldo, achámos 6 cãezinhos, numa toca, com certeza feita pela mãe. A parte triste da sua salvação é que descobrimo-los após encontrarmos a mãe morta sobre a toca. Ela tinha-se colocado sobre a entrada para que nada lhes acontecesse e morreu assim.
Esta história merece um final feliz e nós estamos a tentar arranjar donos para os cãezinhos. Posso dizer que são raçados de chow-chow, porque a cadela "andou" com um cão dessa espécie recentemente e eles têm o seu pêlo; a cadela que faleceu, sinceramente não sei a sua raça, porque estava irreconhecível. Por favor, ajudem-nos, contactando para o e-mail vascokosta@gmail.com ou para o número 933230543.
Temos ambos 2 cães cada um e não podemos manter estes, com muita pena nossa, mas estamos desesperados a tentar arranjar alguém que os queira adoptar. Ajudem-nos por favor. Um deles já foi adoptado por um casal jóvem. Os restantes são 2 machos e 3 fêmeas. Neste momento continuam na toca que a mãe escavou e vão sendo alimentados pelo casal que pôs este caso na Internet. Acho que estes canitos merecem um cuidado especial - para que o sacrifício da mãe não tenha sido em vão..."
Há muitos anos, na Casa Pia de Lisboa, um bárbaro ateou fogo à prateleira de um roupeiro onde um aluno interno tinha deixado uma fêmea hamster com as suas crias recém-nascidas. Desesperada, a mãe atravessou o corpo na frente dos filhotes. Quando os descobrimos, estavam todos mortos, mas só a mãe estava queimada. O seu acto corajoso extinguiu o fogo, deu-nos uma dolorosa lição de vida e respeito pelos animais, mas nada pudera contra o monóxido. Tenho a certeza de que saberemos honrar o sacrifício desta mãe. Por mim tudo farei para lhe criar um filhote. Sejamos solidários

1 comentário:

Duarte Lopes disse...

Espantoso!
Embora já seja por demais conhecido o afecto, carinho e protecção dos animais pelos seus filhos, é sempre impressionante ler notícias como esta. Pena é que não sejam assim todos os "humanos". Quem sabe não haveria tantos meninos abandonados. Nem haveria necessidade de lares para os recolher, alguns deles com interesses duvidosos.