A comunicação social possui um terrível efeito supressor: na voragem dos acontecimentos, não reserva espaço para a reflexão, para o debate, para a memória.
Ardeu-nos o país, alguém se lembra?
Dói ver as imagens que nos chegam dos EUA, potência com mais capacidade para destruir países longínquos do que acorrer ao seu povo. Mas não podemos continuar a seguir o sofrimento dos que há dias perderam tudo aqui mesmo ao lado? Será incompatível narrar as desgraças que nos chegam do exterior e falar do que pode ser feito para apagar os fogos que queimam as almas das nossas gentes? E do tanto que há a fazer para evitar o inferno do Verão de 2006?
Dói ver as imagens que nos chegam dos EUA, potência com mais capacidade para destruir países longínquos do que acorrer ao seu povo. Mas não podemos continuar a seguir o sofrimento dos que há dias perderam tudo aqui mesmo ao lado? Será incompatível narrar as desgraças que nos chegam do exterior e falar do que pode ser feito para apagar os fogos que queimam as almas das nossas gentes? E do tanto que há a fazer para evitar o inferno do Verão de 2006?
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