Ó Pedro, há um poema do Torga que começa por (se me não engano!) por apetece chorar e ninguém chora, apetece cantar e ninguém canta, um fantasma levanta... e por aí fora (não quero cometer mais tropelias ao indefeso Miguel Torga). Às vezes apetece gritar e nós gritamos, não há fantasmas que nos impeçam o grito. Esse miudo, com a sua peitaça, é um grito! E tu, meu caro Pedro? Tu, que tanto tens gritado que o sofrimento não mente, que tens gritado o sofrimento de crianças como tu foste, até fazer ouvir os surdos ou os que surdos querem ser e que querem calar o teu grito e de tantos que sofreram por vivermos como vivemos? Obrigado pelo teu/nosso grito. Temos é de reforçar o coro!
1 comentário:
Ó Pedro, há um poema do Torga que começa por (se me não engano!) por apetece chorar e ninguém chora, apetece cantar e ninguém canta, um fantasma levanta... e por aí fora (não quero cometer mais tropelias ao indefeso Miguel Torga).
Às vezes apetece gritar e nós gritamos, não há fantasmas que nos impeçam o grito.
Esse miudo, com a sua peitaça, é um grito!
E tu, meu caro Pedro? Tu, que tanto tens gritado que o sofrimento não mente, que tens gritado o sofrimento de crianças como tu foste, até fazer ouvir os surdos ou os que surdos querem ser e que querem calar o teu grito e de tantos que sofreram por vivermos como vivemos?
Obrigado pelo teu/nosso grito. Temos é de reforçar o coro!
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