Em Ponta Delgada, à porta de um café, o repatriado fazia questão que o escutassem: "Quando a polícia americana chegou ao aeroporto João Paulo II , para me entregar, os polícias portugueses ficaram escandalizados por me verem algemado nas mãos e nos pés e logo exigiram que me tratassem com respeito. Tenho muito orgulho em ser português!"
Na ilha, estes repatriados são hoje os bodes expiatórios a que muitos recorrem para justificar a crescente marginalidade. Esquecendo convenientemente as causas sociais, nomeadamente a crescente exclusão social, que a fomentam.
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