Eu nunca percebi se vocês comunistas me irritam ou me encantam. Também não sei se vocês têm consciência que falam do PCP como de uma Igreja e de Álvaro Cunhal como os católicos falam de João Paulo II, por exemplo.
"...E o que é que os animava quando não se acreditava (aqueles que em 1940 por acontecimentos que vieram a ter lugar apenas em 25 de Abril de 1974).Isto representa dezenas de anos de uma luta por qualquer coisa que a muitos parecia impossível de alcançar. Isto, aos olhos de muitas pessoas, que podem não ter confiança numa solução a alcançar em situações difíceis, tem alguma coisa de romântico. Alguma coisa a que alguém se dedica, que pode não ter possibilidade de concretização, mas anima as vontades a anima o espírito daqueles que vivem assim para lutarem põe uma causa que é muito bonita, neste caso, pela Liberdade. Isto, talvez é o elemento romântico. Agora se por romantismo se referem ao lado pessoal, daquilo que pode animar no campo do amor, da amizade, enfim de objectivos nos mais variados campos da realização pessoal, eu creio que sem duvida uma vida é cheia de projectos, é cheia de emoções. Uma vida sem amor, uma vida sem amizade, é uma vida bem pobre."
Álvaro Cunhal "Ao canto do espelho" Uma entrevista com Maria Valentina Paiva
6 comentários:
Depois deste convívio cheio de alegria, camaradagem e conhecimento, podemos dizer:
A Luta avança com toda a Confiança!
Obrigada, por este pedacinho de “tanta Saudade”
GR
[Tanta Saudade] e tanta falta faz o Álvaro para pôr ordem "em casa"!...
Abraço.
Pedro, ainda a propósito de saudade, fui ao arquivo do meu blog buscar estes dois links:
Link1
Link2
Abraço.
Eu nunca percebi se vocês comunistas me irritam ou me encantam.
Também não sei se vocês têm consciência que falam do PCP como de uma Igreja e de Álvaro Cunhal como os católicos falam de João Paulo II, por exemplo.
"...E o que é que os animava quando não se acreditava (aqueles que em 1940 por acontecimentos que vieram a ter lugar apenas em 25 de Abril de 1974).Isto representa dezenas de anos de uma luta por qualquer coisa que a muitos parecia impossível de alcançar. Isto, aos olhos de muitas pessoas, que podem não ter confiança numa solução a alcançar em situações difíceis, tem alguma coisa de romântico. Alguma coisa a que alguém se dedica, que pode não ter possibilidade de concretização, mas anima as vontades a anima o espírito daqueles que vivem assim para lutarem põe uma causa que é muito bonita, neste caso, pela Liberdade. Isto, talvez é o elemento romântico. Agora se por romantismo se referem ao lado pessoal, daquilo que pode animar no campo do amor, da amizade, enfim de objectivos nos mais variados campos da realização pessoal, eu creio que sem duvida uma vida é cheia de projectos, é cheia de emoções. Uma vida sem amor, uma vida sem amizade, é uma vida bem pobre."
Álvaro Cunhal
"Ao canto do espelho"
Uma entrevista com Maria Valentina Paiva
Tanta Saudade....
M
Tanta saudade.....
Um beijo, Pedro
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