Quem foi à Festa, descobriu um país diferente. Construída com a abnegação dos militantes comunistas e de muitos amigos do PCP, a Festa é um espaço de amizade alegria, determinação, fraternidade e luta como não há igual. Durante três dias é possível sentir que o projecto do PCP para Portugal é, além de profundamente humanista, a comprovação de que outro caminho é possível.
Um caminho soberano, digno, independente. Um percurso que recusa o fatalismo a que os colaboracionistas da troika, ps/psd e cds nos querem condenar. Um projecto que mostra, a quem quiser ver sem preconceitos, que Portugal tem futuro e tem gente capaz de o transformar no país livre que Abril anunciou.
Da Cultura ao Desporto, da Política ao Lazer, da Resistência à Luta, não há área sobre a qual os comunista portugueses não possuam reflexão e propostas inovadoras. Visita-se a Atalaia e é impossível não ficar enojado com as patranhas que nos impingem sobre os comunistas. Gente da melhor, digna e corajosa, profundamente solidária, com memória, os comunistas portugueses são hoje a melhor garantia de que Portugal pode contar com milhares de seres humanos dispostos a garantir a sua independência e a construir o seu futuro como pátria livre e igual a outras nações.
Por isso são tão difamados. A burguesia lusitana é hoje a herdeira da nobreza fundiária que em diversos momentos da nossa História se dispôs a vender a pátria para conservar mordomias e benesses.
Saí da Atalaia revigorado. A luta continua. Com o PCP cada vez mais prestigiado.
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