quarta-feira, 2 de março de 2011

Historiadores?

Estado Novo foi o rótulo que o fascismo escolheu para esconder as suas actividades criminosas. Que, em democracia, tal expressão mentirosa e laudatória da ditadura fascista seja empregue pela generalidade dos historiadores, diz bem do estado a que chegou a bicharada que tanto gosta de se declarar imparcial.

Há-de ser essa imparcialidade que leva os historiadores que escrevem sobre o fascismo – que piamente perdoarão a minha incapacidade de chamar novo ao Estado velho do terror Salazarista – a constantemente escamotear e deturpar o papel do PCP durante esses anos.

Tarrafal? Chamem aí a Irene Pimentel que tratará do assunto e de forma versátil: fidedigno só o Edmundo Pedro e os arquivos da Fundação Soares, pois então. Mais o Fernando Rosas. E se alguma dúvida for levantada sobre algo, a Pimentel não hesitará em recorrer a um qualquer enfermeiro informador da pide para garantir que não, o PCP não tem razão.

Militão Ribeiro, assassinado no EPL? A Pimentel convocada não deixará de assegurar que no PCP isso foi polémico, porque se falou em suicídio. Mesmo que o Avante! da época a desminta, Irene persistirá na sua. Porque a anima um ódio visceral ao PCP, familiar de ódio similar de Pacheco Pereira e Fernando Rosas e tantos outros.


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