
Pretende agora convencer-nos que o que antes garantiu, asseverou, gritou, tudo aquilo por lutou durante dezenas de anos, afinal está errado. Evidentemente, só lhe dá credibilidade quem quer, até porque nada nos garante que daqui a seis meses não venha dizer a mesmíssima coisa que dizia antes e o seu contrário.
O fulano da foto, já entradote na idade, tornou-se catavento e, portanto, desdizer-se é o seu míster, a que nos ultimos tempos tem, aliás, dedicado intenso labor.
Anunciou agora que vai publicar um livro sobre Álvaro Cunhal. Sem cuidar do assunto relevante de saber se a um catavento é admissível ou lícito escrever sobre um homem digno, honrado, corajoso e coerente, o que mais me enoja é a facilidade com que, cobardemente, alguém decide pronunciar-se sobre quem, não estando vivo, não pode contestar a prevísivel montanha de alarvidades que agora se apregoa.
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