O povo português mal sobrevive. O desemprego e os despedimentos alastram, o custo de vida aumenta, a educação degrada-se, o acesso à Justiça é só para alguns. E josé sócrates, o putativo engenheiro, apenas vê como prioritário a consagração em lei dos casamentos homossexuais.
Mas que problema é este? As uniões de facto já contam com um tratamento legal que as equipara ao casamento. Se acaso for insuficiente, que se aprofunde até à igualdade, o regime de direitos e obrigações. Mas, num país onde as mulheres continuam a ser perseguidas nos empregos e a ganhar muito menos do que os homens para trabalho igual, que urgência dita esta prioridade socratina senão o politicamente correcto?
Há quatro anos, quando foi eleito na sequência do golpe de Estado constitucional de Jorge Sampaio, desferido, cada vez tenho menos dúvidas, para que o processo Casa Pia não pudesse decorrer com normalidade, Sócrates fez do ataque aos farmacêuticos a sua causa fundamental. Agora, virou o azimute, seguramente estimulado pelas contas que asseguram existir em Portugal 10% de homossexuais.
Este fulano é um oportunista encartado.
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