O fulano da foto é o rosto do capitalismo português. Presidente da CIP, vive ainda no tempo em que os patrões afixavam à porta das empresas o cartaz que interditava a entrada a quaisquer direitos dos trabalhadores.
De forma monstruosa e na sequência de dislates anteriores, veio agora sugerir que se não aumente a miséria de salário mínimo existente em Portugal, durante um ano.
Ele que seguramente gasta esse montante em duas ou três refeições, ele que ganha milhões explorando seres humanos sem direitos, acha que os devemos condenar ao agravamento da miséria, para que se não questione as nossas exportações.
Pudesse ele, pudessem os vanzeleres deste país, e comeríamos apenas o estritamente necessário a produzir de sol a sol a riqueza que, avarento, lhe permite a crueldade.
Mas não se julgue que esta manifestação repugnante de desumanidade é obra sua e surge por acaso. É que no dia em que a Assembleia da República abriu, o PCP, fiel como sempre aos compromissos eleitorais e à classe que representa, apresentou várias iniciativas legislativas para favorecer os trabalhadores.
Sócrates, que este marmanjo ama profundamente, pode assim descansar e, elogiando a necessidade de diálogo, recusar a justiça de aceitar as iniciativas comunistas. Ou não fosse ele o dilecto representante da cip e quejandos.
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