O capitalismo é um sistema criminoso, que serve apenas os facínoras que dele vivem dizimando milhões de vidas em todo o mundo. O que impressiona é ver a facilidade com que os bandalhos batem com a mão no peito e juram crer em Deus. Um milhão de crianças morre anualmente por falta de uma vítamina. E depois? O que pode isso contra a invocação devota dos sacrossantos princípios do capitalismo?
Toneladas de alimentos são destruídas para que o respectivo preço não desça nos mercados e quando a frieza dos números nos diz que milhões de seres humanos morrem de fome, os canalhas organizam galas muito altruístas e que os deixam cada vez mais bonitos nas fotografias.
Agora, perante o colapso do sistema finaceiro, os governos decidiram, em uníssono, salvá-lo, descobrindo avultadas somas em segundos. Os bancos e banqueiros que tanto têm roubado os povos de todo o mundo - os mesmo que o ano passado despejaram de suas casas mais de 150 000 famílias que não puderam pagar as elevadíssimas prestações dos empréstimos - não hesitaram na apropriação de recursos públicos e na intervenção estatal.
Mas cada vez é mais evidente que o capitalismo contraria o futuro. Pode sobreviver séculos, mas há-de ruir. Até porque a alternativa significaria o fim da humanidade.
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