quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

A luta continua!


O capitalismo é um sistema monstruoso. Segundo um estudo agora divulgado, 2% da população mundial possui metade das riquezas existentes no planeta. Entretanto, milhões de seres humanos morrem diariamente por não terem o que comer. Por não possuírem acesso a cuidados básicos de saúde. Por não terem água potável.
O capitalismo é um sistema repugnante: diariamente são queimadas toneladas e toneladas de alimentos para que o mercado dite preços mais altos. Para que os capitalistas engordem as respectivas contas bancárias. Nos países pobres, o flagelo da SIDA é agravado pela inexistência de medicamentos. Milhões de pessoas condenadas têm como único recurso esperar a morte, sem acesso a qualquer substância que lhes possa minorar o sofrimento. E as multinacionais do sector recusam os genéricos e impedem que os países produzam esses medicamentos. Milhares de crianças morrem por dia por não poderem pagar cinquenta cêntimos de dólar por uma vacina elementar.
O capitalismo é um sistema desprezível. Milhões de seres humanos são escravizados diariamente, explorados e sujeitos a condições de trabalho inimagináveis que os destroçam física e psiquicamente. Para que os que comem, sonham e roubam dinheiro possam engordar as respectivas contas bancárias.
Apesar da barbárie, os seus fautores dedicam-se à arte de fingir que tudo é diferente. E discursam, escrevem, glosam o tema dos princípios grandiloquentes, como vendedores adestrados na burla. Quando falam em democracia tratam apenas de edificar e reforçar o conjunto de petas que lhes permite viver como nababos numa fortaleza inexpugnável.
Perante isto o quê? A luta! A resistência!

2 comentários:

Dijambura disse...

Estou cada vez mais enojada desta selva repugnante de maus tratos!
Terá isto algum dia fim? O grande criador destas desigualdades é sem dúvida esse monstro horrendo que come liberdades, esperanças e dignidade... esse sr capitalismo.

M&S disse...

"Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é "tabu".

Mahatma Gandhi