O exército de batas brancas que faz parte do Contingente Internacionalista Henry Reeve, cuja vanguarda chegou ao Paquistão, em 14 de Outubro de 2005, para oferecer ajuda humanitária às vítimas do sismo devastador acontecido seis dias antes, já atendeu 1.043.125 doentes, dos quais 439.894 nas visitas às comunidades das montanhas do norte deste país. Do total de pacientes, 48.3% são mulheres.
Nas salas de cirurgia montadas em tendas de campanha das diferentes instalações médicas cubanas nas províncias paquistanesas mais afectadas pelo sismo, os ortopedistas e cirurgiões cubanos, - pagos pelo governo cubano - já fizeram 10.920 operações, muitas delas de grande complexidade. Além disso, as salas de internamento dos hospitais de campanha cubanos, situadas em 32 lugares da região do desastre, internaram por vários dias perto de 6 mil pacientes para garantir um atendimento médico adequado.
Actualmente, inúmeros sobreviventes são igualmente assistidos por fisiatras cubanos, que lhes ministram tratamentos especializados nas feridas dos membros amputados e sessões de exercícios com o objectivo de receber uma prótese que lhes permita a reinserção social.
Do chamado mundo ocidental, além da habitual retórica compungida, o mais que sobra é indiferença. Obrigado CUBA!
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