segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sócrates, o Berlusconi luso

Escrever sobre Sócrates e comandita provoca-me um asco profundo. O homem não tem nada que se aproveite, a não ser uma capacidade, que há-de ter herdado de Mário Soares, para esconder as trapalhadas em que se envolve. Ele e o séquito de vígaristas de que se rodeou e que fez medrar, qual muralha de aço em que se acolhe nos momentos mais difíceis.
Se não existissem outros índícios, a colocação dos seus afilhados políticos em lugares essenciais, com salários fabulosamente irreais - o queque sem currículo extra-partidário da PT ganha, segundo a imprensa, 2 milhões e 500 mil euros ano - chegaria para o engavetar pelo menos enquanto durassem as investigações.
Mas isto só poderia acontecer num país a sério, em que o PGR e o presidente do STJ não fossem uma espécie de ministros com imensa pasta deste SócratesBerlusconi.

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