O governo PSD/CDS pratica o terrorismo social tão do agrado de todas as direitas. Precariza vínculos laborais, facilita e promove milhares de despedimentos, retira prestações sociais elementares, caustica os que mais sofrem com o aumento de preços de produtos essenciais,
aumenta as rendas e facilita os despejos, dificulta o acesso ao crédito para aquisição de habitação própria, cerceia o acesso à saúde, educação, justiça e cultura a crescente número de portugueses; rouba e aliena património nacional apostado em imitar o governo do dotador Pinochet.
Enquanto impávido, hipócrita e cruel desenvolve estas malfeitorias, rouba salários e subsídios de férias e de Natal e entrega o produto do seu ofício criminoso aos bancos e especuladores financeiros. Destrói, na senda de Mário Soares e Cavaco Silva, o potencial produtivo nacional e mima com desvelo os empresários de vão de escada.
Se é verdade que adquiriu legitimidade para governar através de eleições - profundamente viciadas por vigaristas que, ao serviço da troika ps/psd/cds, vendem por atacado a banha da cobra do pensamento único - tendo feito dos resultados eleitorais um uso manifestamente reprovável, não só incumprindo o que prometeram como fazendo o que não submeteram a sufrágio, tal legitimidade eclipsou-se rapidamente.
É pois um governo mentiroso, vigarista e ilegítimo, cuja substituição se impõe. Aos que tanto têm resistido à corja governamental, de sindicalistas a estudantes, de gente sem partido aos militantes do PCP, devemos estar gratos. Sem o seu abnegado esforço, sem a sua consequente coragem e sacrifício estaríamos bem pior.
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