domingo, 4 de julho de 2010

Cambada de filhos de puta

Hoje estou profundamente magoado: oito anos após a denúncia da barbárie na Casa Pia de Lisboa, a generalidade das forças políticas está-se cagando para a sorte das crianças pobres deste país. Por isso o Ps de sócrates e paulo pedroso pode conduzir à vontade o processo de destruição da Casa Pia de Lisboa.

Como eu vos entendo: afinal de contas, os meninos e meninas orfãs não votam, não têm familia, não contam. Nem sequer merecem um pouco do vosso tempo, da vossa atenção. Na verdade, como não podeis gritar "que se fodam os miseráveis", ocupais-vos em tarefas outras. Se vos fosse possível saber como dói o abandono, o desprezo, o abuso, os maus-tratos, talvez dedicásseis um pouco do vosso talento a evitar mais um crime de sócrates e companhia. Assim, resta-nos vomitar perante tamanha nojeira.
Recordo o grande pedagogo russo, Makarenko: para eles as instituições não deformam o ser humano, antes o robustecem e lhe garantem futuro. Mas Makarenko, por cá, já foi. agora o que vale é o interesse repugnante de diversas instituições que lucram milhares de euros fingindo remediar o sofrimento dos órfãos e crianças pobres deste país.


Neste campo, são todos a mesmíssima merda: quando foi revelado o escândalo fingiram-se condoídos e prometeram futuros radiosos às crianças desprotegidas. E agora nem piam ante o anunciado roubo do futuro, perpetrado pelo sócrates javardo-mor do reino, às crianças dependentes da Casa Pia de Lisboa.
A maior secção da Casa Pia, Pina Manique, está à venda: Há já mesmo, num moderno atelier de arquitectura, maquetes com o futuro condomínio privado e jardins a construir nas traseiras dos Jerónimos.



Hoje, a senhora que sócrates e Vieira da Silva designaram para destruir a Casa Pia, alegou fazê-lo em nome da Convenção que consagra o direito das crianças. Sempre os princípios tonitruantes a justificar as maiores pulhices. Grandes filhos de puta: pudesse eu e aderia de imediato a uma organização que vos despejasse nos cornos corruptos o conteúdo de uma metralhadora. Ou apenas o escarro tamanho do desprezo que as vossas poses formais me causam.

Vou por Lisboa e as crianças abundam na miséria mais dura. em Santa apolónia, meninos e meninas de dois e três anos , descalços, esfomeados, doentes, transidos de frio, são a marca dolorosa dos merdas que nos desgovernam. Pudesse eu e oferecia-lhes uma Casa PIa de Lisboa renovada. Uma casa-mãe onde a fome e os maus-tratos não entrariam nunca, uma escola de referência que os tornaria seres humanos como os demais.

Assim, resta-me vociferar, enojado, revoltado e farto destes merdas que em nosso nome destroem Portugal.

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