tag:blogger.com,1999:blog-12126496.post8808428858188246684..comments2023-06-28T11:42:17.368+01:00Comments on VALE A PENA LUTAR !: O sofista FloresAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/15449926023915518371noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-12126496.post-37711358402311663492006-10-26T23:31:00.000+01:002006-10-26T23:31:00.000+01:00«São inúmeros, e por vezes imperceptíveis, as mane...«São inúmeros, e por vezes imperceptíveis, as maneiras como os afectos dão colorido ao entendimento e o contaminam. (Francis Bacon, Novum Organom - 1620-).<br /><br />Naipaul, prémio Nobel da Literatura, «confessou» numa entrevista a uma rádio norte-americana que, em tempos, teve por hábito encontrar-se com prostitutas. Não mostrou arrependimento, agradeceu e "apesar do carácter estritamente físico dos encontros" terminou dizendo que "às vezes esse carinho é necessário" (in, Visão, 8/11/2001, p.28).<br /><br />Moita Flores, - meu professor no curso de Pós-graduação em Ciências Criminais - para mim é um homem demasiadamente preocupado com a sua promoção pessoal..., enquanto pai e investigador tinha o dever moral - e não a obssessão pelo protagonismo - de discutir, isso sim..., questões que entendemos como centrais, por exemplo: Porque é que as crianças se deixam atrair por certas pessoas? E porque é que certas profissões escondem tanto este tipo de pessoas? Numa sociedade como a portuguesa, em que o saber se tornou uma coisa tão operativa, não será que uma «vocação» religiosa e, demais, de natureza análoga, que envolve entre outras funções o cuidar de crianças, deve ser também observada em termos de avaliação criteriosa, para sabermos da sua competência para os respectivos desempenhos?<br /><br />Numa época em que se afirmam tanto os valores da liberdade e auto-determinação sexual, sustento que os crimes sexuais constituem a parecela da Criminologia mais obscura e mitificada.<br /><br />«tal como as crianças tremem e receiam tudo na escuridão profunda, também nós por vezes receamos na luz o que não há mais razão para recearmos - as coisas que aterrorizam as crianças no escuro... » (Lucrécio, Acerca da Natureza das Coisas - ca;60.a.C -).<br /><br /><br /><br />Um abraço e boa sorte para si.<br /><br />PauloPaulohttps://www.blogger.com/profile/16783638067742873863noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12126496.post-27853721863313636692006-10-24T21:47:00.000+01:002006-10-24T21:47:00.000+01:00Caro Pedro
Não resisti a postar aqui um excerto d...Caro Pedro<br /><br />Não resisti a postar aqui um excerto de António Figueira no Blogue http://5dias.net/<br /><br />Transcendente e sem aditivos tal a clarividência demonstrada.<br />Tudo isto a propósito de uam tese polémica e balofa de um professor da London School of Economics sobre o evolucionismo da espécie humana. Merece leitura atenta e é um estimulo à meditação sobre a descriminação social feita pelo própria super estrutura ou seja o Estado.<br /><br />«O “caso Casa Pia” é uma ilustração notável da relação a que faço referência: temos aqui presentes o ser biológico cuja existência é absolutamente determinada pela condição social do nascimento (que a ordem política sanciona), a violência que paira sobre a criança que nasce no sítio errado e é inerente à própria ideia de infância desvalida, e finalmente a sua consumação de um modo inultrapassavelmente simbólico: aqueles menores foram confiados à guarda do Estado português, do nosso Estado incapaz e injusto, que na melhor das hipóteses lhes daria uma infância e uma adolescência a todos os títulos pobres, mas na pior, que se verificou, permitiu mesmo a violentação dos seus corpos por quem pôde e quis - e a violência sexual a que esses menores foram sujeitos é a expressão simbólica suprema da violência latente a que os seus corpos estavam sujeitos em razão somente da sua origem social.<br /><br />O que há de pior, de mais repugnante na ideologia vulgar que se destila a propósito do “caso Casa Pia” e de outros semelhantes é a insinuação da cumplicidade dos menores em causa: não foram as condições sociais da sua existência que fizeram deles vítimas; foi a sua própria perversidade, presume-se que inata. Este discurso (que tende caracteristicamente a obscurecer a verdadeira relação entre a política e a biologia) procura estabelecer que o “outro”, o que não nasceu como nós, não partilha da nossa humanidade – como se aqueles que tiveram infâncias almofadadas e se atrevem a fazer considerações sobre as virtudes morais dos pensionistas dos orfanatos portugueses pertencessem a uma humanidade merecedora de algum respeito.<br /><br />Eu não sei se Raymond Aron, que assumia a sua condição de judeu, era para além disso um homem de fé; em qualquer caso, para todos os bem-nascidos sempre prontos atirar a primeira pedra e (em casos como o da Casa Pia) mais dispostos a condenar as vítimas, por puro preconceito, do que os culpados, foi ele que escreveu, creio que a propósito de Durkheim e das suas fantasias sócio-religiosas, que a adoração da ordem social é a própria essência da impiedade.» <br />Esclarecedor, sem corantes nem conservantes !Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16227590184655550118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12126496.post-34710723146058462872006-10-24T14:46:00.000+01:002006-10-24T14:46:00.000+01:00A luta vai ser longa, mas como todas as lutas cons...A luta vai ser longa, mas como todas as lutas conscientes das razões que lhes assistem vale a pena ! A acção do Dr. José Maria Martins é um exemplo de sanidade contra a putrefacção que reina na "justiça" portuguesa que em vez de ser igual para todos, continua a ser mais igual para uns do que para outros...<br />Não é possível continuar a proteger o Sol com a peneira. Há que ter coragem para continuar com a denúncia e desmascarar os agentes que a soldo, procuram deturpar a verdade e enviezar o rumo das investigações.<br />Um bem haja ao Dr. JMM e a todos que têm mantido a coluna vertebral bem hirta !Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16227590184655550118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12126496.post-25427929285995065812006-10-23T19:31:00.000+01:002006-10-23T19:31:00.000+01:00Pedro
Hoje estou intratável. De raiva. De revolta....Pedro<br />Hoje estou intratável. De raiva. De revolta.<br />Não consigo dizer mais nada, a não ser pedir-te que continues.<br />Ainda vale a pena lutar!<br />Um abraçoMariahttps://www.blogger.com/profile/14772130249656568046noreply@blogger.com